Legazpi - Autoridades filipinas começaram nesta terça-feira a retirar milhares de pessoas que vivem perto de um dos vulcões mais ativos do arquipélago, por medo de uma erupção nas próximas semanas.
O magma subiu à cratera do Mayon, situado em uma região costeira e agrícola, 330 km a sudeste de Manila, no sul da ilha principal do arquipélago, Luzón, segundo o diretor da agência de vulcanologia estatal, Renato Solidum.
"Uma grande erupção é possível nas próximas semanas", declarou à AFP em uma mensagem de texto.
Os moradores em um raio de 8 km ao redor do vulcão serão retirados, disse o responsável regional da defesa civil, Bernardo Alejandro. Mais de 100 pessoas já deixaram a região. Cerca de 50.000 serão afetadas.
"Nós não temos problemas com os 99% que querem partir, mas alguns são teimosos", advertiu Alejandro.
"São dos cultivadores de cocos e orquídeas que também têm galinhas, porcos e carabaos (ruminante parecido com o búfalo)", dusse.
O alerta foi lançado com um nível três em uma escala de cinco.
Alguns hoteleiros e outros profissionais do turismo se alegraram com o despertar do vulcão.
"Isso será bom para o turismo local. É como uma festa, as pessoas saem ao anoitecer para olhar" a fumaça, as rochas incandescentes que o vulcão esculpe, ou a queda de lava em direção ao vale, comemora Marti Calleja, que leva uma centena de turistas toda semana ao pé do Mayon.
A última erupção deste vulcão ocorreu em maio de 2013. Três turistas alemães e seu guia morreram.
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1. Etna - Itália
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O Etna é um vulcão ativo localizado na região da Sicília, no extremo sul da Itália. Em 1995 ele entrou em um período mais intenso de atividade que dura até hoje. Suas últimas erupções foram registradas no começo do mês. No dia 9 explosões na cratera expeliram lava e fumaça, forçando o fechamento do aeroporto internacional de Catania. As últimas erupções violentas do Etna ocorreram entre 2006 e 2008.
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2. Lokon-Empung - Indonésia
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2/6 (Divulgação/USGS)
Os vulcões gêmeos Lokon e Empung, na Indonésia, tiveram três episódios de erupção em julho. Um deles causou incêndio em um trecho de floresta. Em duas semanas mais de seis mil pessoas evacuaram cidades ao pé dos vulcões. Um habitante da região morreu devido a um ataque cardíaco enquanto abandonava sua casa às pressas. A atividade nos vulcões ainda não cessou.
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3. Aoba - Ilha de Vanatu
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3/6 (Divulgação/USGS)
No dia 11 de julho, na pequena ilha de Vanatu, em um arquipélago do Oceano Pacífico, cientistas de um observatório identificaram aumento na quantidade de tremores. Eles constataram que a origem é o vulcão Aoba. Um mês antes, habitantes da ilha já haviam visto algumas explosões. Por enquanto, o nível de alerta é “um” (numa escala que vai de zero a quatro). O último registro de atividade do vulcão aconteceu há 300 anos e destruiu parte da população nativa que habitava a oeste da montanha.
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4. Katla - Islândia
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4/6 (Wikimedia Commons)
A Islândia tem alguns dos maiores vulcões do mundo, como é o caso do Eyjafjallajökull, que entrou em erupção em 2010 e transtornou o sistema aéreo da Europa. Outro vulcão ainda em atividade é o Katla, que está coberto por uma camada de gelo que varia entre 200 e 700 metros. Sua última erupção violenta ocorreu em 1918. Os especialistas estimam que o fenômeno se repita, aproximadamente, a cada 80 anos. No dia 9 de julho foram registrados tremores de terra resultantes da atividade do vulcão.
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5. Kaba - Indonésia
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5/6 (Divulgação/USGS)
O vulcão Kaba, na Indonésia, pertence a um complexo de três crateras, todas ativas. Diversas explosões foram registradas ao longo dos séculos XIX e XX, e o vulcão segue em atividade. Entre junho e julho, o vulcão expeliu uma coluna de fumaça, fazendo com que observatório norte-americano mantivesse o alerta para o Kaba.
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6. Nabro - Eritreia
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6/6 (Divulgação/USGS)
O vulcão Nabro, na Eritréia, país do nordeste africano, começou a expelir fumaça no dia 16 de julho. Segundo o observatório de vulcões, a coluna de cinzas chegou a mais de cinco quilômetros de altura. Uma erupção ocorreu, mas aparentemente o processo foi interrompido.