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Milhares protestam em Madri contra gestão do Governo na Catalunha

Sob o lema "Por uma Espanha unida, eleições já!", os manifestantes iam acompanhados de milhares de bandeiras da Espanha

Bandeira da Espanha em Madri, capital do país (Andrea Comas/Reuters)

Bandeira da Espanha em Madri, capital do país (Andrea Comas/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de fevereiro de 2019 às 13h14.

Madri - Aproximadamente 45 mil pessoas se concentraram neste domingo em Madri para protestar contra a política do governo socialista na crise catalã e pedir eleições antecipadas, convocadas pela oposição de centro-direita, à qual se uniu o partido ultradireitista Vox.

Sob o lema "Por uma Espanha unida, eleições já!", os manifestantes, acompanhados de milhares de bandeiras da Espanha, se concentraram na cêntrica Praça de Colón, onde compareceram os líderes do conservador Partido Popular (PP), Pablo Casado, e dos Ciudadanos (liberais), Albert Rivera, aos quais se uniu o presidente do ultradireitista Vox, Santiago Abascal.

Casado, em entrevista à imprensa, denunciou a "rendição socialista" e os "tratos sob a mesa" que, segundo sua opinião, desenvolveu o Governo socialista de Pedro Sánchez, por isso que insistiu em pedir eleições gerais. "O tempo de Sánchez já acabou", concluiu.

Rivera também exigiu eleições e denunciou o diálogo entre o Governo espanhol e os partidos independentistas catalães. "Já chega de os separatistas ditarem o caminho", disse.

Já Abascal advogou pela suspensão da autonomia na Catalunha e acusou o governo de Sánchez de "traição".

A concentração terminou com a leitura de um manifesto a cargo de três jornalistas, que diz que "a união nacional não será negociada" e que os espanhóis "não estão dispostos a tolerar mais traições e nem concessões".

Após a concentração, os líderes dos três partidos que se somaram à convocação apareceram uma foto conjunta.

À concentração também estiveram presentes outros políticos como o candidato à prefeitura de Barcelona, Manuel Valls, e o escritor peruano Mario Vargas LLosa, que acompanharam a Rivera. EFE

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