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Milhares pedem segurança na Austrália após assassinato brutal de estudante

A jovem israelense estava há cinco meses no país, participando de um intercâmbio na Universidade LaTrobe

Comoção pelo assassinato brutal da jovem Aiia Maasarwe. (AAP Image/Stefan Postles/Reuters)

Comoção pelo assassinato brutal da jovem Aiia Maasarwe. (AAP Image/Stefan Postles/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de janeiro de 2019 às 17h19.

Última atualização em 20 de janeiro de 2019 às 17h23.

Milhares de manifestantes saíram às ruas neste domingo na Austrália para exigir medidas contra a violência que atinge as mulheres, dias após o assassinato de uma estudante israelense em Melbourne.

Os manifestantes pediram segurança nas ruas para as mulheres, depois que o corpo de Aiia Maasarwe, 21, foi encontrado na última quarta-feira perto de uma parada de bonde.

Aiia conversava com a irmã por chamada de vídeo quando foi atacada e estuprada a caminho de casa à noite, após deixar uma boate. A jovem estava há cinco meses naquela cidade, participando de um intercâmbio na Universidade LaTrobe, informou a imprensa.

As manifestações deste fim de semana aconteceram em Melbourne, Sydney e Canberra, como parte da terceira edição da campanha Marcha das Mulheres, que começou em 2017 nos Estados Unidos.

"Estou marchando por aquelas mulheres que não podem", disse Samantha Nolan-Smith à rede Australian Broadcasting Corporation, em Canberra, acrescentando que pensa "principalmente na morte que ocorreu esta semana, e em tantas outras mulheres que sofreram violência e estão mortas".

Autoridades prenderam ontem um jovem de 20 anos acusado do assassinato.

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