Mundo

Milhares pedem fim da violência contra xiitas no Afeganistão

Aos gritos de "Vingança!" e "Respeito!", os manifestantes se dirigiram para o palácio presidencial levando caixões das sete vítimas


	Violência contra xiitas: segundo os hazaras, as autoridades não protegem o suficiente a comunidade
 (Ahmad Masood / Reuters)

Violência contra xiitas: segundo os hazaras, as autoridades não protegem o suficiente a comunidade (Ahmad Masood / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 09h41.

Milhares de pessoas protestaram nesta quarta-feira em Cabul para pedir o fim da violência contra os hazaras, uma minoria xiita, depois que sete de seus membros foram decapitados na semana passada no sudeste do país.

Aos gritos de "Vingança!" e "Respeito!", os manifestantes, muitos deles hazaras, se dirigiram para o palácio presidencial levando os caixões das sete vítimas.

Os talibãs e o grupo Estado Islâmico são assinalados como os autores da decapitação de quatro homens, duas mulheres e uma criança.

Os corpos foram descobertos no domingo pelas autoridades na província de Zabul, onde ocorreram combates entre os dois grupos jihadistas rivais.

Os hazaras, em sua maioria xitas, representam 10% da população afegã. Entre 1996 e 2001 foram vítimas da perseguição dos talibãs sunitas quando estes dirigiam o país.

Segundo eles, as autoridades não protegem o suficiente a comunidade.

Na véspera, os serviços de inteligência afegãos anunciaram a libertação de oito reféns hazaras na província de Ghazni, centro do país, pouco depois que o presidente Ashraf Ghani assegurar que suas tropas farão todo o possível para encontrar os assassinos dos hazaras decapitados.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaEstado IslâmicoIslamismoMortesPolítica no BrasilProtestosTalibãXiitas

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo