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Milhares participam de último ato de despedida a Fidel em Cuba

O ato começou pontualmente às 19h (horário local, 22h em Brasília) com a entrada na tribuna de Raúl, vestido de uniforme militar.

Pessoas comparecem a ato por Fidel Castro: discursarão representantes de organizações sociais e seu irmão, o presidente Raúl Castro (Alexandre Meneghini/Reuters)

Pessoas comparecem a ato por Fidel Castro: discursarão representantes de organizações sociais e seu irmão, o presidente Raúl Castro (Alexandre Meneghini/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de dezembro de 2016 às 09h19.

Santiago de Cuba - Milhares de pessoas participam nesta noite na Praça da Revolução "Antonio Maceo" de Santiago de Cuba do último ato em massa para se despedir de Fidel Castro, no qual discursarão representantes de organizações sociais e seu irmão, o presidente Raúl Castro.

O ato começou pontualmente às 19h (horário local, 22h em Brasília) com a entrada na tribuna de Raúl, vestido de uniforme militar, ao qual os presentes receberam com aplausos e gritos de "Raúl, amigo, o povo está contigo".

Nessa praça descansam agora as cinzas de Fidel, dentro do mausoléu Antonio Maceo, até a cerimônia de enterro das cinzas amanhã no cemitério de Santa Ifigênia.

Entre os convidados para a última despedida de Fidel em Santiago, berço da Revolução, figuram personalidades que foram amigos pessoais de Fidel como os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Bolívia, Evo Morales; os ex-presidentes do Brasil, Lula e Dilma Rousseff, e o jogador argentino Diego Maradona.

Desde horas antes, uma multidão começou a se aglomerar nessa praça com bandeiras e cartazes com imagens de Fidel Castro, como já ocorreu no ato de despedida com o qual se lhe rendeu tributo em Havana, na terça-feira dia 29 de novembro.

Entre os convidados também estão os "Cinco Hérois", os agentes cubanos que cumpriram longas penas por espionagem nos EUA e três dos quais foram libertados em 17 de dezembro de 2014 como parte do acordo para restabelecer relações entre ambas as nações.

As cinzas partiram de Havana na quarta-feira passada em um cortejo fúnebre por toda a ilha até chegar hoje a Santiago, o percurso inverso da "Caravana da Liberdade" feita pelos guerrilheiros do Exército Rebelde comandado por Fidel em janeiro de 1959 no triunfo da Revolução.

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