Mundo

Milhares fogem da Nigéria após ataque do Boko Haram

O grupo islamita lançou um novo ataque contra a localidade nigeriana de Gamboru Ngala, o que provocou a fuga de milhares de habitantes ao vizinho Camarões


	O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau (c): habitantes fugiram por medo de massacre
 (YouTube/AFP)

O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau (c): habitantes fugiram por medo de massacre (YouTube/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 13h56.

Kano - O grupo islamita Boko Haram lançou nesta segunda-feira um novo ataque contra a localidade nigeriana de Gamboru Ngala, no estado de Borno (norte), o que provocou a fuga de milhares de habitantes ao vizinho Camarões, segundo testemunhos recolhidos pela AFP.

Vários grupos de milicianos do Boko Haram fortemente armados atacaram ao amanhecer de forma coordenada uma base militar e um posto da polícia, o que motivou intensos combates, segundo os habitantes.

"Muitos de nós fugimos ao Camarões devido ao ataque do Boko Haram", contou à AFP um habitante da cidade, Hamiso Lawan.

"Às 05h30 (01h30 de Brasília) exatamente, foram ouvidas fortes detonações no principal posto de polícia da cidade e na base militar no exterior da cidade", explicou Hamisu, que fugiu a Fotokol, uma cidade camaronesa do outro lado da fronteira.

Os habitantes fugiram diante do temor de que os milicianos do Boko Haram cometessem um massacre como o de maio, quando os insurgentes islamitas atacaram a cidade e mataram mais de 300 civis.

Os insurgentes também massacraram centenas de habitantes quando tomaram recentemente Gwoza, igualmente no estado de Borno e na qual o chefe do Boko Haram, Abubakar Shekau, proclamou no domingo um califado islâmico.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCamarõesNigériaViolência política

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia