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Milhares de refugiados esperam pra atravessar fronteira

Mais de mil refugiados, segundo a polícia grega, encontraram abrigo até agora no acampamento de residência temporária


	Refugiados: a Macedônia fechou na noite de terça-feira aos refugiados a fronteira com a Grécia
 (Marko Djurica / Reuters)

Refugiados: a Macedônia fechou na noite de terça-feira aos refugiados a fronteira com a Grécia (Marko Djurica / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 10h31.

Atenas- Cerca de dois mil refugiados esperam para atravessar a fronteira entre a Grécia e a Antiga República Iugoslava da Macedônia após a reabertura da passagem fronteiriça de Idomeni pelas autoridades macedônias, que impedem a entrada de refugiados no país desde a noite de terça-feira.

Mais de mil refugiados, segundo a polícia grega, encontraram abrigo até agora no acampamento de residência temporária em Idomeni, onde recebem alimentos e podem se proteger do frio em barracas climatizadas.

Mas outros 500 se instalaram no estacionamento de um posto de gasolina, a 12 quilômetros da fronteira, sem proteção nenhuma contra as baixas temperaturas e a neve.

A Macedônia fechou na noite de terça-feira aos refugiados a fronteira com a Grécia, depois de a Eslovênia pedir a todos os países da chamada Rota dos Bálcãs para reduzir o trânsito de pessoas por estar com problema em suas ferrovias.

O governo macedônio anunciou que reabriria hoje a passagem, mas só para os refugiados que tiverem um certificado que diga que seu destino final é a Áustria ou a Alemanha.

Um porta-voz da polícia grega confirmou à Agência Efe que as autoridades gregas estão entregando aos refugiados sírios, iraquianos e afegãos "uma carta que informa que seu destino final é, segundo a declaração do portador, um destes dois países europeus".

Isso fez com que estas pessoas já estejam cruzando a fronteira sem problemas, detalhou.

Desde novembro as autoridades da Macedônia permitem a entrada de cidadãos vindos de Síria, Iraque e Afeganistão, e negam de antemão a passagem a todos os considerados migrantes econômicos.

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