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Milhares de palestinos lembram morte de Yasser Arafat

Milhares se reuniram na sede do governo em Ramala para lembrar os 10 anos da morte de seu líder histórico

Palestinos apoiadores do Fatah durante 10º aniversário da morte do líder Yasser Arafat (Suhaib Salem/Reuters)

Palestinos apoiadores do Fatah durante 10º aniversário da morte do líder Yasser Arafat (Suhaib Salem/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 09h34.

Ramala - Milhares de palestinos se reuniram nesta terça-feira na sede do governo em Ramala, a "Muqata", para lembrar a morte de 10 anos de seu histórico líder Yasser Arafat.

Entre cantos de exaltação ao dirigente considerado o pai do nacionalismo palestino, os participantes do ato principal lembraram de "Abu Amar", nome de guerra de Arafat, carregando imagens nas quais figurava a Mesquita de al-Aqsa de fundo.

Centenas de bandeiras palestinas, e sobretudo do movimento Fatah que liderou, assim como da Suécia, eram ondeadas pelos presentes que se amontoavam desde a primeira hora do dia para escutar os discursos de seus atuais dirigentes.

Em um dia ensolarado e com um calor impróprio para o mês de novembro, a comemoração se desenvolvia em um ambiente festivo, com a participação de pais com seus filhos e a presença de vários soldados de segurança em toda a cidade, considerada capital administrativa da Cisjordânia.

Pouco antes do início dos discursos, funcionários palestinos depositaram uma oferenda floral perante o túmulo de Arafat, situado em um prédio junto ao pátio principal da "Muqata".

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, deve pronunciar o discurso central do ato, e estará acompanhado por outros membros do Fatah e a OLP, ambas lideradas pelo dirigente morto.

Ahmed Hassani, de 18 anos e morador de Ramala, levava uma bandeira da Suécia porque, segundo explicou em declarações à Agência Efe, esse país "está agora liderando o reconhecimento do Estado palestino".

Hassani, da mesma forma que a liderança palestina, confiou que outros países europeus se somem à iniciativa de Estocolmo, cujo governo reconheceu recentemente o estado da Palestina.

As "kufías", o pano preto e branco que costumava cobrir Arafat, também eram visíveis entre os concentrados.

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