Protesto na Jordânia: manifestantes pediram para que o Estado Islâmico seja erradicado (Muhammad Hamed/Reuters)
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 14h57.
Amã - Milhares de jordanianos marcharam nesta sexta-feira pelo centro de Amã para condenar o assassinato do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em um protesto que contou com a presença da rainha Rania.
Os manifestantes se reuniram após a reza muçulmana de meio-dia em frente à Grande Mesquita de Hosseini, para onde a rainha se dirigiu para liderar a marcha pelas ruas da capital até a praça Najil, segundo informaram à Agência Efe vários ativistas.
Durante o protesto, organizado por movimentos juvenis e de ativistas, os participantes entoaram palavras de ordem e carregavam cartazes afirmando que as ações do EI são contrárias ao islã.
Os manifestantes pediram para que o grupo jihadista seja erradicado e expressaram seu apoio ao rei jordaniano Abdullah II e às medidas adotadas para vingar Kasasbeh, incluídos os recentes bombardeios na Síria.
"Te apoiamos, Abdullah, em sua destruição", "Muaz permanecerá em nossos corações", "Estamos todos unidos em defesa de nossa nação", foram algumas das palavras de ordem cantadas.
Aviões militares jordanianos retomaram ontem as operações contra o EI na Síria, pondo fim a uma trégua de quarenta dias, iniciada após a captura do piloto jordaniano pelos jihadistas em 24 de dezembro.
A missão dos caças da Jordânia aconteceu dois dias depois do EI mostrar um vídeo no qual supostamente queimava vivo Kasasbeh, cujo avião foi abatido quando participava de um ataque da coalizão internacional na Síria.