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Milhares de espanhóis denunciam a austeridade em marchas

Mais de 10.000 pessoas compareceram ao centro da capital espanhola


	Manifestantes anti-austeridade tomam as ruas de Madri: multidão se reuniu para pedir "Pão, trabalho e teto"
 (PEDRO ARMESTRE/AFP)

Manifestantes anti-austeridade tomam as ruas de Madri: multidão se reuniu para pedir "Pão, trabalho e teto" (PEDRO ARMESTRE/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2015 às 22h13.

Madri - Neste sábado, mais de 10.000 pessoas compareceram ao centro de Madri, muitos após vários dias de marcha, para pedir "Pão, trabalho e teto", denunciando os efeitos da austeridade em um país asfixiado pelo desemprego e pela pobreza após anos de crise.

As políticas draconianas de austeridade aplicadas desde que o conservador Partido Popular chegou ao poder, no final de 2011, provocaram em 2012 um clima social muito tenso e de protestos.

Com o tempo, a mobilização foi diminuindo, até que em 22 de março de 2014 foi celebrada primeira vez as Marchas pela Dignidade -convocadas pelas redes sociais, sindicatos e pequenos partidos de esquerda- que reuniram em Madri milhares de pessoas procedentes de todo o país.

Um ano depois, uma multidão se reuniu sob forte chuva na praça madrilenha de Colón, sacudindo bandeiras republicanas, entre gritos de "Viva a luta da classe trabalhadora" e "Não nos olhe, junte-se".

Em uma Espanha que desde o início da crise em 2008 viu milhares de famílias perderem seus empregos e moradias, muitas pessoas se sentiram indignadas com o resgate europeu de 41 bilhões de euros ao banco espanhol.

Outros manifestantes denunciaram a reforma trabalhista, a educacional e o projeto de lei que prevê multas para protestos não autorizados.

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