O presidente da Argentina, Javier Milei, disse nesta segunda-feira, 10, que o país está muito perto de fechar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), organização à qual deve cerca de US$ 40 bilhões.
"Falta só o laço", declarou o presidente argentino, em referência à proximidade do fechamento do acordo, durante entrevista à emissora “A24”.
Segundo Milei, o programa inclui novos desembolsos que serão usados para quitar dívidas com o Banco Central, o que, em sua visão, permitirá fortalecer o balanço da entidade monetária sem aumentar a dívida total do país.
Este também seria um ponto-chave para conseguir suspender o "cepo", como é chamado o complexo conjunto de restrições cambiais vigentes na Argentina.
Argentinos esvaziam Decathlon em Florianópolis diariamente e unidade vira campeã global de vendas
FMI mantém conversas frequentes com a Argentina
Na quinta-feira passada, a porta-voz do FMI, Julie Kozack, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Washington que “as conversas continuam de forma construtiva e frequente”.
A diretora-gerente do Fundo, Kristalina Georgieva, se encontrou em janeiro na capital americana com o presidente argentino, com quem acertou que as equipes de negociação trabalhariam "de forma célere” nas características do novo programa de assistência.
Histórico da relação com o FMI
Em março de 2022, o então governo do peronista Alberto Fernández (2019-2023) assinou com o FMI um programa de facilidades ampliadas para refinanciar empréstimos de cerca de US$ 45 bilhões que o organismo havia concedido à Argentina em 2018, durante o governo do conservador Mauricio Macri (2015-2019).
Em seu mais recente relatório trimestral Perspectivas Econômicas Mundiais, publicado em janeiro, o FMI manteve estável, em 5%, a previsão de crescimento da Argentina para 2025.
De acordo com as últimas projeções, o Produto Interno Bruto (PIB) real da Argentina deverá cair 2,8% em 2024, refletindo a persistente contração da atividade econômica em um contexto macroeconômico complexo, marcado pelo severo ajuste fiscal promovido pelo governo Milei.
Em suas declarações nesta segunda-feira, o presidente negou que o país tenha uma defasagem cambial, disse que "de forma alguma" voltará a desvalorizar o peso em relação ao dólar e garantiu que "obviamente o peso continuará se valorizando".
-
1/5
Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo Governo de Javier Milei
(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo Governo de Javier Milei)
-
2/5
Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei
(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
-
3/5
Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei
(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
-
4/5
Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei.
(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
-
5/5
Membros da Asociación Trabajadores del Estado (ATE), participaram de uma briga, neste dia, em Buenos Aires (Argentina). Funcionários públicos da Argentina iniciaram uma jornada de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, despidos e políticas de recrutamento levantadas ao chefe do Governo de Javier Milei.
(Membros da Asociación Trabajadores del Estado (ATE), participaram de uma briga, neste dia, em Buenos Aires (Argentina). Funcionários públicos da Argentina iniciaram uma jornada de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, despidos e políticas de recrutamento levantadas ao chefe do Governo de Javier Milei)