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Mike Rogers abandonará direção de Segurança Nacional dos EUA

Nomeado por Obama em 2014, Rogers tem enfrentado repetidas críticas de Trump ao trabalho dos serviços de Inteligência

Segurança: Rogers foi um dos chefes de segurança que apresentaram um relatório revelando que a Rússia interferiu para favorecer a candidatura de Trump nas eleições de 2016 (NicoElNino/Thinkstock)

Segurança: Rogers foi um dos chefes de segurança que apresentaram um relatório revelando que a Rússia interferiu para favorecer a candidatura de Trump nas eleições de 2016 (NicoElNino/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 21h49.

O diretor da Agência Nacional de Segurança dos EUA, almirante Mike Rogers, responsável pelos serviços de Inteligência, planeja abandonar o cargo nos próximos meses, após quatro anos marcados por vazamentos, confirmaram nesta sexta-feira fonte ligadas à área.

Rogers, que dirigiu a NSA e o Comando Cibernético dos Estados Unidos, comunicou em um boletim interno que deixará o cargo na primavera (boreal), e que o presidente Donald Trump nomeará seu sucessor ainda este mês.

Nomeado pelo presidente Barack Obama em abril de 2014, Rogers, 58 anos, tem enfrentado repetidas críticas de Trump ao trabalho dos serviços de Inteligência.

Rogers foi um dos quatro chefes de segurança que apresentaram a Trump, em 6 de janeiro de 2017, um relatório revelando que a Rússia interferiu para favorecer sua candidatura nas eleições de 2016.

Rogers foi o único a participar da reunião de janeiro e manter seu cargo na administração Trump, que nega as conclusões do relatório.

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