Mundo

Migrantes morrem de frio em tentativa de chegar à Grécia

Apesar do trabalho dos serviços de emergência, uma menina faleceu depois que sua embarcação virou, segundo a polícia portuária


	Refugiados: com temperaturas um pouco superiores a zero na região, as viagens de refugiados e migrantes à ilha foram retomadas
 (Dimitar Dilkoff / AFP)

Refugiados: com temperaturas um pouco superiores a zero na região, as viagens de refugiados e migrantes à ilha foram retomadas (Dimitar Dilkoff / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 13h04.

Uma menina de cinco anos e uma mulher morreram de frio nesta quarta-feira em uma tentativa de chegar à ilha grega de Lesbos a partir da costa turca, anunciou a polícia.

Apesar do trabalho dos serviços de emergência, a menina faleceu depois que sua embarcação virou, segundo a polícia portuária.

Seus 55 companheiros de viagem foram resgatados por um barco patrulha da agência europeia de vigilância de fronteiras Frontex.

Outro barco da Guarda Costeira recebeu os passageiros, principalmente mulheres e crianças, mas os funcionários não conseguiram salvar uma mulher, que faleceu vítima de hipotermia.

Com temperaturas um pouco superiores a zero na região, as viagens de refugiados e migrantes à ilha foram retomadas na terça-feira.

Nesta quarta-feira, mais de mil pessoas chegaram a Lesbos, contra 800 na terça-feira, segundo a polícia grega.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 77 pessoas faleceram em tentativas de chegar por mar à Grécia entre 1 e 18 de janeiro.

Desde o início do ano, a OIM contabiliza 31.000 chegadas às ilhas gregas do Egeu oriental, 21 vezes mais que em janeiro de 2015.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrioRefugiadosUnião Europeia

Mais de Mundo

Eleições presidenciais do Uruguai devem ter segundo turno, apontam projeções

Prejuízo de R$ 280 milhões: cidade argentina vê 30% da população cair em esquema de pirâmide

Por que Warren Buffett decidiu não apoiar nem Kamala, nem Trump, nas eleições?

Evo Morales acusa governo da Bolívia de querer “eliminá-lo” com ataque armado