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Mídia ocidental tenta incentivar revolução na China

Organizações ocidentais de mídia estão tentando demonizar a China e promover desintegração no país, disse o diretor da agência estatal de notícias Xinhua


	Partido Comunista vem endurecendo o controle sobre a Internet e relembrando a imprensa estatal sobre sua responsabilidade de promover uma "direção política correta"
 (Carlos Barria/Reuters)

Partido Comunista vem endurecendo o controle sobre a Internet e relembrando a imprensa estatal sobre sua responsabilidade de promover uma "direção política correta" (Carlos Barria/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 13h08.

Pequim - Organizações ocidentais de mídia estão tentando demonizar a China e promover desintegração e revolução no país porque não suportam a prosperidade chinesa, disse o diretor da agência estatal de notícias Xinhua em comentários publicados nesta quarta-feira.

Nas últimas semanas, o Partido Comunista vem endurecendo o controle sobre a Internet e relembrando a imprensa estatal sobre sua responsabilidade de promover uma "direção política correta", num momento em que o presidente Xi Jinping, no cargo desde março, aplaca qualquer expectativa de que seu governo possa promover reformas políticas.

Em artigo no Diário do Povo, órgão oficial do PC chinês, Li Congjun, presidente da Xinhua, escreveu que o país precisa combater distorções e preconceitos da imprensa ocidental.

"Algumas forças e mídias ocidentais hostis não querem ver uma China socialista próspera e miram a lança da ocidentalização, da separação e da ‘revolução colorida' na China", escreveu Li, sem citar nenhum veículo específico.

Segundo ele, os jornalistas ocidentais "usam suas poderosas capacidades de disseminação para exagerar enormemente a ‘teoria da ameaça da China' e a ‘teoria do colapso da China', criando rumores para atacar e vilificar nosso país e partido, o que fere nossos interesses e a imagem nacional." "No geral, as opiniões ainda são dominadas por meios de comunicação ocidentais, e a capacidade da China de se fazer ouvir não consegue se equiparar a sua posição internacional", escreveu Li.

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