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Mianmar liberta 73 presos políticos, diz comitê do governo

Em discurso na Grã-Bretanha, presidente prometeu libertar até o final do ano todos os presos políticos que ainda estão na prisão


	Thein Sein, um ex-general agora dirigindo um governo semi-civil, tem pressionado por uma série de reformas políticas e econômicas desde que um governo militar renunciou em 2011
 (©AFP / Stan Honda)

Thein Sein, um ex-general agora dirigindo um governo semi-civil, tem pressionado por uma série de reformas políticas e econômicas desde que um governo militar renunciou em 2011 (©AFP / Stan Honda)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 10h34.

Yangun - O governo de Mianmar libertou mais 73 presos políticos e outros poderão ser soltos nos próximos meses para honrar um compromisso assumido pelo presidente Thein Sein durante uma recente viagem à Europa, disse nesta terça-feira um membro do órgão do governo responsável pelo processo.

Sein, um ex-general agora dirigindo um governo semi-civil, tem pressionado por uma série de reformas políticas e econômicas desde que um governo militar renunciou em 2011.

Ele já libertou centenas de presos políticos e prometeu na semana passada, em um discurso na Grã-Bretanha, libertar até o final do ano todos aqueles que ainda estão na prisão.

"Um total de 73 presos políticos estão sendo libertados de vários centros de detenção hoje", disse à Reuters Hla Maung Shwe, membro do comitê que avalia a situação dos presos políticos.

"O número total dos presos políticos restantes agora caiu para menos de 100 pela primeira vez em muitos anos." O governo, embaixadas e outros grupos têm dados diferentes para o número de presos políticos. A junta militar, e até mesmo o governo de Thein Sein, rejeitaram no passado o termo, mas o presidente montou o comitê para examinar a questão e decidir quais presos estavam dentro de atos criminosos e quais por motivos políticos.

A comissão de 19 membros é composta de 10 ex-presos políticos, seis pessoas nomeadas pelo governo e três mediadores, incluindo Hla Maung Shwe.

"O comitê se reúne uma vez por mês e esperamos que os presos políticos restantes sejam libertados até o final deste ano, como disse o presidente durante a sua recente visita à Europa", acrescentou Hla Maung Shwe.

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