Mundo

México prepara plano de contingência para eleições americanas

"Se a situação adversa se materializar, é previsível que as autoridades mexicanas reajam de alguma maneira", disse o chefe do BC do México

Eleições: sem mencionar o republicano Trump, Carstens disse haver um candidato "adverso" para o México na votação de 8 de novembro (REUTERS/Shannon Stapleton)

Eleições: sem mencionar o republicano Trump, Carstens disse haver um candidato "adverso" para o México na votação de 8 de novembro (REUTERS/Shannon Stapleton)

R

Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 15h46.

Cidade do México - O México está preparando um plano de contingência para um resultado "adverso" na eleição presidencial dos Estados Unidos, disse o presidente do Banco Central mexicano, Agustín Carstens, que já disse que uma vitória de Donald Trump atingiria seu país como um furacão.

"Se a situação adversa se materializar, é previsível que as autoridades mexicanas reajam de alguma maneira. É um plano de contingência que estamos discutindo com o Ministério das Finanças, esperamos não ter que usá-lo", disse Carstens à televisão Milenio no final da quarta-feira.

Sem mencionar o republicano Trump, Carstens disse haver um candidato "adverso" para o México na votação de 8 de novembro. Ela ainda observou que pode haver volatilidade no mercado após o pleito, independentemente do vencedor.

"Seja como for, nós, as autoridades, precisaríamos ajustar nossa formulação de políticas se necessário", acrescentou, sem dar detalhes do plano de contingência.

As ameaças de Trump de descartar um acordo comercial com o México e construir um grande muro na fronteira, além de seus ataques a empresas dos EUA que investem no país vizinho, vêm assustando os investidores, e com isso prejudicando o peso mexicano.

No dia 30 de setembro, Carstens comparou uma vitória de Trump a um furacão se abatendo sobre o México, e disse que um triunfo da candidata democrata Hillary Clinton seria melhor para a economia.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleições americanasHillary ClintonMéxico

Mais de Mundo

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah