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México investiga denúncia de novo sequestro em massa

31 estudantes do ensino médio teriam sido sequestrados no estado de Guerrero


	Em protesto, parentes seguram fotografias de estudantes desaparecidos em Guerrero
 (REUTERS/Jorge Dan Lopez)

Em protesto, parentes seguram fotografias de estudantes desaparecidos em Guerrero (REUTERS/Jorge Dan Lopez)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 05h46.

Cidade do México - O governo do México está investigando uma denúncia sobre o suposto sequestro de 31 estudantes de ensino médio no estado de Guerrero, disse nesta quarta-feira o secretário de Governo, Miguel Ángel Osorio, dia em que completam dois meses do desaparecimento de 43 alunos de uma escola rural para professores nesse mesmo estado.

"Estamos investigando. Espero ter mais alguns elementos para poder informá-los", disse Osorio em entrevista a uma rádio, ao responder a uma pergunta sobre o relato divulgado hoje pela emissora francesa "France 24".

A emissora francesa apresentou o depoimento de uma mulher que disse que sua filha fazia parte de um grupo de 31 estudantes que foram sequestrados no dia 17 de julho, em plena luz do dia, em uma escola localizada na praça principal de Cocula, por homens armados e encapuzados que estavam em viaturas da polícia municipal.

"De início te digo que o diretor (da escola) disse que não há nenhuma ausência entre os alunos que estão em suas listas. Além disso, estamos buscando no estado, na procuradoria do estado de Guerrero, para ver se há alguma denúncia ou alguma informação a respeito", disse Osorio na entrevista.

O ministro acrescentou que é preciso "esperar para não errar" e que a própria procuradoria estadual irá se pronunciar "se há algum indício, alguma denúncia ou alguma investigação".

De acordo com as declarações da mulher entrevistada pela "France 24", os moradores de Cocula não denunciaram o incidente porque foram ameaçados pelos sequestradores.

Cocula é um município vizinho de Iguala, onde seis pessoas morreram e 43 estudantes de uma escola para professores desapareceram no dia 26 de setembro.

O crime foi cometido por policiais e membros do cartel de narcotraficantes Guerreros Unidos, de acordo com a investigação da Procuradoria Geral da República do México. 

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