Soldados do exército mexicano participam de operação em posto de controle em Tijuana: quase 140.000 centro-americanos entram no México de maneira ilegal a cada ano para ir aos EUA (Omar Torres/AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 08h33.
México - O secretário de governo do México, Alejandro Poiré, anunciou na quinta-feira a demissão de quase 500 agentes do Instituto Nacional de Migração (INM), suspeitos de corrupção.
De acordo com Poiré, o número representa quase 10% dos funcionários, mas apenas 60% do pessoal foi avaliado até o momento.
Na quinta-feira, o governo criou o Conselho Consultivo de Migração e o Conselho Cidadão do INM, que representam a sociedade civil na instituição.
"Levamos a sério a depuração", disse.
Quase 140.000 centro-americanos entram no México de maneira ilegal a cada ano, com a esperança de chegar à fronteira norte e passar aos Estados Unidos, segundo os números do governo mexicano.
Muitos sofrem com os riscos de sequestro, extorsão, assassinato, estupro e com o crime organizado, além da corrupção por parte das autoridades mexicanas e a impunidade dos crimes dos quais são vítimas.