Mundo

México considera 'tratamento injusto' o anúncio de Trump de tarifas de 30%

A imposição de tarifas ao México, segundo Trump, está relacionada aos cartéris de drogas e o que chamou de "crise do fentanil" nos Estados Unidos

Publicado em 12 de julho de 2025 às 12h44.

O governo do México classificou, neste sábado, 12, como um "tratamento injusto" a imposição de tarifas de 30% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos do país vizinho.

O anúncio das tarifas foi comunicado ao México durante negociações realizadas nos Estados Unidos na sexta-feira entre as autoridades de ambos os países. "Mencionamos na mesa que se tratava de um tratamento injusto e que não concordávamos", afirmaram os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores em um comunicado conjunto.

Tarifa ao México tem relação com fentanil

A imposição de tarifas ao México, segundo Trump, está relacionada aos cartéris de drogas e o que chamou de "crise do fentanil" nos Estados Unidos.

"Os Estados Unidos impuseram tarifas ao México para lidar com a crise do fentanil da nossa nação, que é causada, em parte, pela falha do México em deter os cartéis, que são compostos pelas pessoas mais desprezíveis que já caminharam sobre a Terra, de despejar essas drogas em nosso país", afirmou o republicano, na carta.

LEIA MAIS: Tarifa de Trump ao Brasil cortaria 110 mil empregos e 0,16% do PIB, diz estudo da UFMG

O presidente dos Estados Unidos reconheceu que o México tem ajudado a proteger a fronteira, mas as medidas adotadas ainda são, segundo ele, insuficientes.

"O México ainda não conseguiu deter os cartéis que tentam transformar toda a América do Norte em um playground do narcotráfico. Obviamente, não posso permitir que isso aconteça!", afirmou Trump.

Acompanhe tudo sobre:MéxicoEstados Unidos (EUA)Donald Trump

Mais de Mundo

UE critica ameaça tarifária de Trump e diz que está 'pronta' para continuar trabalhando em um acordo

Trump anuncia tarifa de 30% para produtos importados do México e da União Europeia

Rússia lança ataque com mais de 620 drones e mísseis contra Ucrânia e deixa 4 mortos

Estados Unidos sancionam presidente de Cuba quatro anos depois de protestos históricos