Mundo

Mexicanos queimam Congresso estadual por 43 estudantes

Manifestantes incendiaram o Congresso do Estado mexicano de Guerrero e alguns veículos, em protesto pelo suposto massacre de 43 estudantes por policiais

Protesto no México: caso dos estudantes, desaparecidos desde setembro, tem tumultuado o governo do presidente Enrique Peña Nieto (Alan Ortega/Reuters)

Protesto no México: caso dos estudantes, desaparecidos desde setembro, tem tumultuado o governo do presidente Enrique Peña Nieto (Alan Ortega/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 07h09.

Chilpancingo - Manifestantes incendiaram na quarta-feira o Congresso do Estado mexicano de Guerrero e alguns veículos, em protesto pelo suposto massacre de 43 estudantes por policiais corruptos e membros de um cartel de drogas.

A violência também atingiu outras áreas do país. No Estado de Chiapas, manifestantes queimaram uma guarita de pedágio, enquanto outros destruíram o escritório local do Partido Revolucionário Institucional (PRI) na cidade de Morelia.

Em Chilpancingo, capital de Guerrero, integrantes de um sindicato de professores incendiaram o auditório de sessões do Congresso e queimaram vários carros, segundo testemunhas e meios locais.

No Estado de Michoacán, também um ponto de conflito com o narcotráfico, estudantes bloquearam a entrada principal do aeroporto local, disse um porta-voz da polícia.

O caso dos estudantes, desaparecidos desde setembro, tem tumultuado o governo do presidente Enrique Peña Nieto, do PRI, que assumiu o poder em dezembro de 2012 prometendo controlar a violência herdada de seu antecessor Felipe Calderón.

O promotor federal Jesús Murillo disse que as investigações indicam que os alunos de magistério da humilde escola rural de Ayotzinapa, no Estado de Guerrero, teriam sido assassinados e seus restos queimados.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDrogasMéxicoProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado