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Metade dos presos de Guantánamo permanecerão detidos

Segundo secretario da Defesa, a dificuldade em fechar a prisão é que alguns presos devem ficar retidos indefinidamente


	Prisão americana de Guantánamo: é necessário procurar outro local de detenção nos Estados Unidos para transferir os presos
 (Mladen Antonov/AFP)

Prisão americana de Guantánamo: é necessário procurar outro local de detenção nos Estados Unidos para transferir os presos (Mladen Antonov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 14h14.

Quase metade dos 116 detentos de Guantánamo permanecerão na prisão "indefinidamente", afirmou o secretário de Defesa, Ashton Carter, no momento em que o governo americano tenta fechar a polêmica prisão, como prometeu o presidente Barack Obama.

"A razão pela qual é complicado fechar Guantánamo é a seguinte: alguns prisioneiros que estão lá devem ficar retidos indefinidamente, devem ser julgados enquanto estiverem detidos", disse Carter no Pentágono.

"Aproximadamente metade dos detidos não podem ser liberados, ponto final", completou, antes de acrescentar que é necessário procurar outro local de detenção nos Estados Unidos para transferir os presos.

Carter e Lisa Monaco, assessora do presidente para o combate ao terrorismo, pretendem apresentar ao Congresso um novo plano para fechar a prisão de Guantánamo, aberta há 13 anos na base naval americana localizada no sudeste de Cuba para deter os suspeitos dos atentados de 11 de setembro de 2001.

O fechamento da polêmica prisão foi uma das promessas eleitorais de Obama. O presidente afirmava que era incoerente "conservar uma prisão que o mundo inteiro condena e que os terroristas usam para recrutar".

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