Estudo ressalta a importância de assegurar que essas reservas sejam geridas adequadamente, o que custaria aos governos cerca do quádruplo do valor que eles gastam (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 08h53.
São Paulo - Estudo realizado pela BirdLife International, em parceria com a IUCN - União Internacional para Conservação da Natureza, apontou que metade das áreas consideradas as mais importantes do mundo para a conservação da biodiversidade ainda está desprotegida.
A pesquisa chama a atenção para o fato de que o resultado vai ao sentido contrário do compromisso assumido por governos de todo o mundo, em 2010, durante da COP10 da Diversidade Biológica. Na ocasião, eles se comprometeram a expandir, até 2020, as áreas de preservação da biodiversidade de 13% para 17% do território mundial.
Além de recomendar o aumento das Unidades de Conservação, o estudo ressalta a importância de assegurar que essas reservas sejam geridas adequadamente, o que custaria aos governos cerca do quádruplo do valor que eles gastam, atualmente, com a gestão de UCs.
"O custo pode parecer grande, mas é pequeno em comparação com o valor dos benefícios que as pessoas obtêm a partir da biodiversidade", disse à imprensa internacional Stuart Butchart, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.
Confira a pesquisa na íntegra, em inglês.