Mundo

Mesquita de Paris pede que imãs rezem por vítimas

O reitor quis expressar sua solidariedade, pesar e "repúdio diante destes atos desprezíveis que causaram vítimas absolutamente inocentes"


	Atentados: "Somos todos vítimas dessa barbaridade", ressaltou reitor
 (João Bolan)

Atentados: "Somos todos vítimas dessa barbaridade", ressaltou reitor (João Bolan)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 13h43.

O reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, pediu nesta segunda-feira que todos os imãs da França participem na sexta-feira de uma "oração solene" em homenagem às vítimas dos atentados de Paris, que causaram ao menos 129 mortos.

"Faço um convite aos imãs a participarem, na sexta-feira, de uma oração solene, para manifestar nossa compaixão e compartilhar da dor das famílias", declarou Boubakeur, em uma coletiva de imprensa na Grande Mesquita de Paris.

O reitor quis expressar sua solidariedade, pesar e "repúdio diante destes atos desprezíveis que causaram vítimas absolutamente inocentes".

"Nós, muçulmanos da França, só podemos insistir em uma união nacional para rejeitarmos, juntos, essa desgraça que nos golpeia e nos ataca indistintamente", disse.

"Somos todos vítimas dessa barbaridade", ressaltou.

Boubakeur, ex-presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), também pediu que repudiassem a "mistura entre os muçulmanos e pessoas que se dizem muçulmanas, mas que seria mais justo chamar de bárbaros".

Poucos minutos antes destas declarações, Dalil Boubakeur manteve, como ocorreu em toda a França, um minuto de silêncio na escadaria da mesquita, rodeado por um grupo de fiéis.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasAtentados em ParisEuropaFrançaMuçulmanosPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia