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Merkel visita centro de refugiados atacado por neonazistas

Dezenas de pessoas ficaram feridas nas noites de sexta-feira e de sábado, em consequência dos confrontos entre a policiais e manifestantes de extrema-direita


	Angela Merkel, chanceler da Alemanha: “É repugnante a forma como extremistas de direita e neonazistas procuram difundir sua mensagem de ódio", disse porta-voz
 (Getty Images)

Angela Merkel, chanceler da Alemanha: “É repugnante a forma como extremistas de direita e neonazistas procuram difundir sua mensagem de ódio", disse porta-voz (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 10h38.

A chanceler alemã, Angela Merkel, vai visitar amanhã (26) o centro de refugiados de Heidenau, na Saxônia, a Leste do país, atacado por manifestantes de extrema-direita no fim de semana.

“A chanceler visita amanhã (quarta-feira) o centro de acolhimento de refugiados de Heidenau”, anunciou o porta-voz em comunicado, um dia depois de Angela Merkel ter condenado a violência “repugnante” em Heidenau.

Dezenas de pessoas ficaram feridas nas noites de sexta-feira e de sábado, em consequência dos confrontos entre a policiais e manifestantes de extrema-direita, convocados pelo partido neonazista NPD para protestar contra a abertura de um centro de acolhimento de refugiados em Heidenau.

“É repugnante a forma como extremistas de direita e neonazistas procuram difundir sua mensagem de ódio e é vergonhoso que até famílias com crianças os apoiem desfilando com eles”, afirmou na segunda-feira o porta-voz de Merkel, depois de “condenar com a maior firmeza” os ataques xenófobos.

A visita será a primeira da chanceler a um centro de refugiados desde o início da crise migratória que Europa, em geral, e  Alemanha, em particular, enfrentam desde o início do ano.

Segundo números oficiais, 340 mil migrantes chegaram à Europa entre janeiro e julho de 2015, quase três vezes mais do que no mesmo período de 2014.

A Alemanha, um dos principais países europeus que abrigam refugiados, prevê atingir este ano um recorde de 800 mil pedidos de asilo.

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