Mundo

Merkel visita campo de concentração e expressa "vergonha"

A chancelar alemã, Angela Markel, está em campanha pelo terceiro mandato


	A chanceler da Alemanha, Angela Merkel: "Cada detento no campo de Dachau ou em outros campos de concentração tinha, evidentemente, uma história pessoal, que foi interrompida ou inclusive aniquilada", disse
 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel: "Cada detento no campo de Dachau ou em outros campos de concentração tinha, evidentemente, uma história pessoal, que foi interrompida ou inclusive aniquilada", disse (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 17h42.

A chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, expressou nesta terça-feira sua "profunda tristeza e vergonha" durante uma visita ao campo de concentração de Dachau.

A chanceler, que está em campanha pelo terceiro mandato, visitou durante uma hora este campo de concentração próximo de Munique, onde pronunciou um breve discurso, depositou flores e caminhou pelo local.

"A recordação dos destinos me enche de tristeza e de vergonha", disse a chanceler alemã.

"Cada detento no campo de Dachau ou em outros campos de concentração tinha, evidentemente, uma história pessoal, que foi interrompida ou inclusive aniquilada", declarou Angela Merkel.

Merkel é a primeira chefe de Governo da Alemanha a visitar este campo de concentração.

A chanceler alemã também lembrou que a "imensa maioria dos alemães" fechou os olhos ou não fez nada diante da deportação de judeus ou de opositores políticos para esses campos.

"Esta visita é uma ponte da História para o presente e o futuro que queremos seguir construindo", concluiu.

Mais de 41.000 pessoas morreram em Dachau, maior campo de concentração alemão, que serviu de modelo para os outros, e 200.000 foram detidas entre 1933 e 1945.

Após visitar o campo de concentração, Merkel discursará em um evento de campanha para as eleições regionais bávaras de 15 de setembro e as eleições legislativas federais previstas para uma semana depois.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosEuropaAlemanhaHistóriaAngela Merkel

Mais de Mundo

EUA volta a afirmar que governo da Venezuela é 'ilegítimo' e trafica drogas

Supremo dos EUA suspende ordem para governo Trump liberar US$ 4 bi em ajuda externa

Exército do Nepal assume segurança após renúncia do primeiro-ministro

Suprema Corte julgará recurso de Trump sobre legalidade das tarifas em novembro