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Merkel quer manter parceria da UE com Reino Unido

O país se recusou a aceitar o acordo para uma reforma no tratado da UE com o objetivo de reforçar a disciplina fiscal

Após 'lamentar' a rejeição de Londres e lembrar que há 20 anos aconteceu o mesmo com o euro, Merkel destacou que apesar de tudo a Grã-Bretanha é 'um parceiro confiável da UE' (AFP)

Após 'lamentar' a rejeição de Londres e lembrar que há 20 anos aconteceu o mesmo com o euro, Merkel destacou que apesar de tudo a Grã-Bretanha é 'um parceiro confiável da UE' (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 11h35.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou nesta quarta-feira seu desejo de que o Reino Unido continue sendo 'um parceiro importante da União Europeia', apesar da recusa do país a aceitar o acordo para uma reforma no tratado da UE com o objetivo de reforçar a disciplina fiscal.

Entretanto, teria sido 'irresponsável' não tomar as medidas estipuladas na recente cúpula da UE em Bruxelas para salvar o euro pela rejeição de Londres, disse Merkel em um discurso extraordinário perante o Bundestag (Parlamento alemão), para explicar os resultados destas medidas.

Após 'lamentar' a rejeição de Londres e lembrar que há 20 anos aconteceu o mesmo com o euro, Merkel destacou que apesar de tudo a Grã-Bretanha é 'um parceiro confiável da UE', como demonstrou em outras áreas como o mercado interno e a defesa do meio ambiente.

A chanceler alemã afirmou que o caminho para uma união fiscal europeia já é uma via sem retorno e que a redação do novo tratado, ao qual poderão aderir os parceiros que desejarem, além dos 17 membros da eurozona, corrigirá os erros de construção da união monetária.

Além disso, Merkel celebrou o respaldo majoritário à iniciativa para o novo tratado e comentou que o futuro presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, assegurou pessoalmente que continuará com a consolidação orçamentária iniciada por José Luis Rodríguez Zapatero.

Merkel insistiu em seu discurso que a introdução dos eurobonos 'seria um erro', já que não se trata de uma medida de resgate 'adequada' para salvar a moeda única.

A chanceler alemã também destacou a colaboração 'especial' entre Paris e Berlim e o compromisso comum de todos os Governos da UE para alcançar um 'futuro melhor' com crescimento sustentável e criação de postos de trabalho no continente.

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