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Merkel pretende se reunir com Trump no final de abril

Segundo o jornal Bild, Merkel deve se encontrar com Trump no final do mês para tratar de acordos comercias e políticos entre os países

Durante último encontro em Washington, os governantes não demonstraram afinidade (Pat Benic-Poo/Getty Images)

Durante último encontro em Washington, os governantes não demonstraram afinidade (Pat Benic-Poo/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2018 às 09h41.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, planeja uma nova visita aos EUA para se reunir com o presidente, Donald Trump, em 27 de abril, segundo informou nesta quinta-feira o jornal "Bild".

A visita, confirmada ao jornal por "várias fontes", mas não anunciada oficialmente, aconteceria um ano após o primeiro encontro de ambos governantes em Washington, uma reunião na qual ficou manifestado o desacordo em questões chave, como o comércio internacional, a Otan e a imigração.

Várias imagens daquela reunião deram a impressão de que faltava uma conexão pessoal entre ambos líderes, como quando os fotógrafos entraram no Escritório Oval e Merkel perguntou a Trump se queria dar um aperto de mãos, à qual o presidente americano não respondeu.

Meses depois, a chanceler revelou que, após a cena, perguntou a Trump porque não tinha apertado sua mão perante os jornalistas e ele respondeu que já tinha feito duas vezes antes.

Em julho, às vésperas da cúpula do G20 em Hamburgo (norte da Alemanha), Merkel manteve outro encontro bilateral em um hotel da cidade com Trump, que visitava pela primeira vez a Alemanha e estreava na reunião do grupo formado pelas principais economias do mundo e as potências emergentes.

A intenção de Merkel era aproximar Washington ao consenso global em defesa do livre-comércio e na luta contra a mudança climática, dois dos eixos daquela reunião, pouco depois que Trump anunciou a decisão de retirar seu país do Acordo de Paris.

No comunicado final daquela cúpula, as discrepâncias voltaram a ficar evidentes quando todas as potências do G20, menos os Estados Unidos, ratificaram o apoio ao citado acordo, o qualificaram de "irreversível" e advogaram por aplicá-lo "o mais rápido possível".

Normalmente, os planos de viagens de Merkel são anunciados oficialmente com cerca de uma semana de antecedência.

 

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