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Merkel pede que Putin se responsabilize por estabilização

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu para o presidente russo, Vladimir Putin, assumir a responsabilidade pela estabilização da Ucrânia

Angela Merkel e Vladimir Putin: crise da Ucrânia foi o foco da reunião entre os dois (Sergei Karpukhin/Reuters)

Angela Merkel e Vladimir Putin: crise da Ucrânia foi o foco da reunião entre os dois (Sergei Karpukhin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 11h17.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu nesta sexta-feira ao presidente russo, Vladimir Putin, para assumir a "grande responsabilidade" que tem seu país para avançar rumo à estabilização da Ucrânia e, especialmente, das regiões do leste onde lutam os separatistas pró-Rússia.

A crise da Ucrânia foi o foco da reunião que Merkel e Putin tiveram hoje em Deauville (França). Eles assistem em Normandia aos atos de comemoração do 70º aniversário do desembarque aliado na Segunda Guerra Mundial. Segundo informou em entrevista coletiva em Berlim a porta-voz do governo alemão Christiane Wirtz, o encontro se prolongou durante uma hora.

Merkel lembrou a Putin que, após a realização das eleições presidenciais na Ucrânia com o aval internacional, os esforços devem se concentrar na estabilização do país. Neste contexto, pediu ao presidente russo para assumir "a grande responsabilidade" de Moscou para dar passos nessa direção.

Na próxima terça-feira, o ministro de Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, viajará para São Petersburgo para um encontro com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e com o chefe da diplomacia polonesa, Radoslaw Sikorski. Conforme explicou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, trata-se de uma reunião que os três ministros realizam anualmente e que nesta edição terá inevitavelmente como eixo a situação na Ucrânia.

O governo alemão ratifica assim sua aposta pelo diálogo com a Rússia e por manter abertos os canais diplomáticos com Moscou para tentar encontrar uma solução política ao conflito, acrescentou o porta-voz.

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