Mundo

Merkel pede moderação a Putin perante tensão na Crimeia

Em comunicado, a Chancelaria alemã informou que Merkel transferiu a Putin seu temor em torno de uma possível desestabilização da Ucrânia


	Manifestantes pró-Rússia na Crimeia: Merkel considerou que autoridades locais devem usar ofertas internacionais para tentar resolver pontos em litígio e impulsionar diálogo na região
 (AFP)

Manifestantes pró-Rússia na Crimeia: Merkel considerou que autoridades locais devem usar ofertas internacionais para tentar resolver pontos em litígio e impulsionar diálogo na região (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h19.

Berlim, - A chanceler alemã, Angela Merkel, fez uma chamada nesta sexta-feira ao presidente russo, Vladimir Putin, para falar sobre a crise ucraniana e, inclusive, pedir "moderação" perante a tensão na república autônoma da Crimeia.

Em comunicado, a Chancelaria alemã informou que Merkel transferiu a Putin seu temor em torno de uma possível desestabilização da Ucrânia, considerando que é necessário evitar "qualquer passo que possa contribuir para um aumento" da crise.

Diante da situação da Crimeia, onde grupos armados chegaram a invadir edifícios oficiais e aeroportos, a chanceler alemã considerou que as autoridades locais devem utilizar as ofertas internacionais para tentar resolver os pontos em litígio e impulsionar o diálogo na região, de maioria pró-russa.

Merkel e Putin, segundo o governo alemão, concordaram em manter contato para acompanhar e estudar a evolução dos acontecimentos no país.

A chanceler alemã também falou hoje por telefone com o novo primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, a quem aconselhou a priorizar a estabilidade política e econômica do país e garantiu a ajuda da Alemanha nessa tarefa.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelCrimeiaDiplomaciaPersonalidadesPolíticosUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Bolívia denuncia "atos de desestabilização" de Evo Morales para ONU e CIDH

Hezbollah anuncia 'nova fase', e declara 'guerra indefinida' a Israel

Netanyahu diz que só metade dos 101 reféns em Gaza está viva, segundo imprensa local

Mais de 50 mortos após explosão em mina de carvão no Irã