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Merkel oferece ajuda ao novo primeiro-ministro ucraniano

A chanceler alemã, Angela Merkel, encorajou o novo primeiro-ministro da Ucrânia a buscar a estabilidade política e econômica do país


	Angela Merkel: a chanceler manteve uma conversa telefônica com o primeiro-ministro ucraniano sobre sua "difícil tarefa", disse porta-voz
 (AFP)

Angela Merkel: a chanceler manteve uma conversa telefônica com o primeiro-ministro ucraniano sobre sua "difícil tarefa", disse porta-voz (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 13h03.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, encorajou nesta sexta-feira o novo primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, a buscar a estabilidade política e econômica de seu país em primeiro lugar e, pra isso, ofereceu seu apoio.

Em comunicado, o porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, informou que a chanceler manteve uma conversa telefônica com o primeiro-ministro ucraniano sobre sua "difícil tarefa".

Neste sentido, segundo Seibert, Merkel assegurou que agora a prioridade deve ser "a estabilização econômica e política do país".

O governo alemão apoiará a Ucrânia, ressaltou a chanceler, que já havia se mostrado disposta a contribuir financeiramente na estabilização do país, à beira de uma quebra.

Yatseniuk foi eleito ontem novo primeiro-ministro pelo Parlamento ucraniano, que destituiu o presidente Viktor Yanukovich no último dia 22.

As novas autoridades ucranianas pediram ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que cifraram em US$ 35 bilhões.

O Ministério das Finanças alemão considerou hoje que a ajuda financeira solicitada ao FMI deve estar condicionada a aprovação das reformas necessárias.

Além disso, Merkel e Yatseniuk se mostraram de acordo em que é essencial defender a "integridade territorial" da Ucrânia, principalmente em relação à república autônoma da Crimeia, que possui uma grande maioria de russoparlantes.

Em comunicado conjunto, França, Alemanha e Polônia expressaram hoje seu apoio ao governo de transição ucraniano e à "integridade territorial" do país.

"Estamos muito preocupados pela situação instável da Crimeia. É preciso fazer tudo o possível para reduzir a tensão na região oriental e promover o diálogo pacífico entre as partes", precisaram os ministros das Relações Exteriores desses países.

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