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Merkel nega taxativamente insolvência da Grécia

Chanceler alemã defende que os países não especulem sobre o futuro da dívida grega, mas encorajem o país a cumprir seus compromissos

Merkel: "O que não precisamos é de nervosismo nos mercados financeiros. A insegurança já é grande demais" (Sean Gallup/Getty Images)

Merkel: "O que não precisamos é de nervosismo nos mercados financeiros. A insegurança já é grande demais" (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 07h18.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou taxativamente as especulações sobre uma possível declaração de insolvência por parte da Grécia e criticou quem, entre seus parceiros na coalizão governamental, alimentaram essa possibilidade.

"Acho que o melhor favor que podemos fazer à Grécia é não especular, mas encorajá-la a cumprir os compromissos que adquiriu", afirma Merkel em entrevista transmitida nesta terça-feira pela emissora pública "RBB Inforadio".

De acordo com a chanceler, é necessário "fazer o possível para manter unido o entorno do euro, já que poderia ocorrer um rápido efeito dominó e processos incontrolados" que ameaçam a estabilidade da moeda única.

"Por isso, o primeiro mandamento deve ser evitar uma insolvência incontrolada, já que isso não afetaria só a Grécia, mas existe o grande perigo de afetar todos, pelo menos alguns países", advertiu Merkel.

A chanceler e líder da União Democrata-Cristã (CDU) ainda incentivou o país heleno a cumprir seus deveres e assegurou que "a Grécia sabe muito bem o que deve fazer".

"Todos devem medir agora suas palavras com precaução. O que não precisamos é de nervosismo nos mercados financeiros. A insegurança já é grande demais", comentou Merkel.

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