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Merkel lamenta ascensão de partidos eurocéticos

Chefe alemã destacou resultado sólido de sua coalizão conservadora nas eleições legislativas, mas considerou lamentável a ascensão dos partidos de ultradireita


	Angela Merkel: "consideramos importante a discussão a fundo, sobre o desemprego e sobre como podemos ser mais competitivos, como podemos criar crescimento", indicou Merkel (AFP)

Angela Merkel: "consideramos importante a discussão a fundo, sobre o desemprego e sobre como podemos ser mais competitivos, como podemos criar crescimento", indicou Merkel (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 12h17.

A chefe de governo da Alemanha, Angela Merkel, destacou nesta segunda-feira o resultado sólido de sua coalizão conservadora nas eleições legislativas europeias, ao mesmo tempo em que considerou lamentável a ascensão dos partidos de ultradireita e eurocéticos.

Merkel também declarou que "são necessárias negociações" sobre quem sucederá José Manuel Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia, já que nem os conservadores, nem os sociais-democratas conseguiram uma clara maioria no Parlamento Europeu.

Em relação ao seu país, a chanceler alemã comemorou a clara diferença de oito pontos entre sua coalizão conservadora (CDU/CSU) e seus sócios de governo, os sociais-democratas do SPD.

Merkel também elogiou a boa campanha do candidato conservador Jean Claude Juncker à presidência da Comissão Europeia, que permitiu ao Partido Popular Europeu (PPE) se converter na primeira força política na Europa.

"Juncker é nosso candidato ao posto de presidente da Comissão Europeia", acrescentou.

No entanto, "nem os socialistas, nem os conservadores contam com os votos suficientes por eles mesmos para formar uma maioria", ressaltou a chefe de governo alemão, que considerou necessárias negociações sobre as pessoas, mas também sobre o conteúdo das políticas.

"Consideramos importante a discussão a fundo, sobre o desemprego e sobre como podemos ser mais competitivos, como podemos criar crescimento", indicou Merkel.

Estas discussões podem começar ainda na terça-feira no Conselho da Europa em Bruxelas.

Além disso, a chanceler alemã elogiou a política de reformas do governo francês e considerou que "uma política de competitividade, de crescimento e de emprego (era) a melhor resposta" para conquistar o eleitorado. "Isto também vale para a França", acrescentou.

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