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Merkel expressa preocupação com ativistas do Greenpeace

Alemanha vem se tornando cada vez mais crítica do histórico russo em direitos humanos


	Angela Merkel: "chanceler demonstrou sua preocupação a Putin com a prisão dos tripulantes do barco do Greenpeace, apreendido na Rússia, e expressou sua esperança de que esse caso seja logo resolvido"
 (Getty Images)

Angela Merkel: "chanceler demonstrou sua preocupação a Putin com a prisão dos tripulantes do barco do Greenpeace, apreendido na Rússia, e expressou sua esperança de que esse caso seja logo resolvido" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 14h05.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que está preocupada com os ativistas do Greenpeace presos depois de um protesto em uma plataforma de petróleo no Ártico e lhe pediu uma solução rápida para o caso.

Os 30 ambientalistas, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, foram detidos sob a acusação de pirataria, depois de tentarem escalar a plataforma de Prirazlomnaya, em 18 de setembro.

"A chanceler demonstrou sua preocupação a Putin com a prisão dos tripulantes do barco do Greenpeace, apreendido na Rússia, e expressou sua esperança de que esse caso seja logo resolvido", afirmou o porta-voz de Merkel, em um comunicado.

A Alemanha vem se tornando cada vez mais crítica do histórico russo em direitos humanos, apesar da importância da Rússia como exportadora de energia, o que tem abalado a relação pessoal de Merkel e Putin.

Um comunicado do Kremlin sobre uma conversa telefônica entre os dois líderes não mencionou os ativistas.

Os integrantes do Greenpeace, originários de cerca de 20 países, ficarão detidos até o final de novembro, enquanto se realiza uma investigação sobre o caso.

O delito de pirataria, punido com pena de até 15 anos de prisão, parece ter como objetivo enviar a mensagem de que a Rússia não vai tolerar tentativas de prejudicar seus projetos no Ártico, região rica em recursos naturais.

O Greenpeace diz que o protesto contra a plataforma, de propriedade da estatal russa de energia Gazprom, foi pacífico e qualifica as acusações de pirataria como absurdas e infundadas.

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