Mundo

Merkel diz que integração será uma tarefa a longo prazo

A presidente disse que o número de refugiados nunca foi tão elevado como agora desde a Segunda Guerra Mundial

A chanceler alemã, Angela Merkel: "Na opinião do governo alemão, (o pedido grego) ainda não é suficiente", afirmou a porta-voz de Merkel, Christiane Wirtz (Clemens Bilan/AFP)

A chanceler alemã, Angela Merkel: "Na opinião do governo alemão, (o pedido grego) ainda não é suficiente", afirmou a porta-voz de Merkel, Christiane Wirtz (Clemens Bilan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 07h47.

Frankfurt - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta quinta-feira, durante a inauguração da 66ª edição do Salão do Automóvel de Frankfurt, que a integração dos refugiados é uma tarefa a longo prazo.

Merkel considerou que o número de refugiados "nunca foi tão elevado como agora desde a Segunda Guerra Mundial".

A chanceler assinalou que a Alemanha é um país atraente para os refugiados e mostrou a disposição em ajudá-los mas, mas deixou claro que não se pode receber quem vem só por motivos econômicos.

"Queremos ajudar os que precisam de proteção, mas devemos dizer aos que só vêm por motivos econômicos que devem deixar nosso país", disse.

Merkel também agradeceu em grande parte à indústria automobilística para que a Alemanha tenha tido um crescimento sólido, ao assinalar que, "nunca houve em nosso país tantas pessoas empregadas como agora".

O presidente da indústria automotiva alemã, Matthias Wissmann, deu as boas-vindas a todos os solicitantes qualificados de emprego ao se referir à chegada em massa de refugiados à Alemanha nos últimos meses.

Wissmann mostrou respeito pela atuação de Merkel nesta crise humanitária e rejeitou todo tipo de fundamentalismo. 

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosImigraçãoRefugiadosAngela Merkel

Mais de Mundo

Portugal anuncia que reconhecerá o Estado da Palestina neste domingo, antecipando Assembleia da ONU

EUA apenas para os ricos? Trump lança programa de visto de moradia que pode custar até US$ 1 milhão

Exército israelense afirma que usará 'força sem precedentes' em Gaza

BC argentino volta a intervir no dólar e despeja US$ 670 milhões no mercado