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Merkel considera inaceitáveis manifestações violentas contra G20

Um total de 159 agentes ficaram feridos nos protestos que começaram ontem (6) Hamburgo, onde ocorrem protestos e tentativas de bloqueio contra a cúpula

Angela Merkel: "As manifestações violentas colocam vidas humanas em perigo" (Wolfgang Rattay/Reuters/Reuters)

Angela Merkel: "As manifestações violentas colocam vidas humanas em perigo" (Wolfgang Rattay/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de julho de 2017 às 14h40.

Hamburgo - A chanceler alemã, Angela Merkel, condenou nesta sexta-feira as manifestações violentas contra a cúpula do G20 de Hamburgo, que classificou como "inaceitáveis", e lamentou as agressões sofridas pela polícia nos distúrbios que ocorrem desde o dia anterior.

"As manifestações violentas colocam vidas humanas em perigo", disse em um comparecimento à imprensa a alemã, anfitriã da reunião dos líderes das principais potências industriais e países emergentes.

Merkel agradeceu o trabalho desenvolvido pelos agentes e expressou "compreensão" em relação às manifestações de sinal pacífico que ocorrem nos últimos dias em Hamburgo.

Um total de 159 agentes ficaram feridos nos distúrbios que começaram na quinta-feira em Hamburgo, onde ocorrem os protestos e as tentativas de bloqueio contra a cúpula, que terminará no sábado.

Fontes da polícia informaram que também houve o lançamento de fogos contra um helicóptero policial e de coquetéis molotov contra os agentes.

As autoridades de Hamburgo negaram que tenham planejado a possibilidade de apoio militar, após ter sido divulgado nas redes sociais uma foto de três tanques patrulhando a cidade.

A situação começou a piorar na quinta-feira, ao ser notada a presença de diversas pessoas encapuzadas na manifestação da esquerda radical convocada sob a lema "Welcome to hell" (Bem-vindos ao inferno, em inglês), após a qual as forças antidistúrbios utilizaram canhões de água para dispersar os manifestantes.

Os distúrbios se prolongaram até a meia-noite e se reproduziram na manhã desta sexta-feira, horas antes da abertura formal da cúpula.

Grupos de até 200 manifestantes ficaram sentados para tentar bloquear os acessos ao centro de convenções onde acontece a cúpula, enquanto a polícia novamente utilizava canhões de água e cassetetes. Também houve ações de sabotagem em trilhos de trem e queima de automóveis estacionados.

Os manifestantes lançaram objetos contra os policiais que protegem um dos hotéis onde estão hospedadas várias delegações, entre elas as dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e Coreia do Sul, Moon Jae-in.

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