Mundo

Merkel apela para sentimentos em integração de refugiados

"Na época (da reunificação do país), nós mostramos que face a uma certa evolução das coisas, tivemos a força para lidar com esta evolução", disse a chanceler


	Merkel: "Na época (da reunificação do país), nós mostramos que tivemos a força para lidar com esta evolução", disse
 (Clemens Bilan/AFP)

Merkel: "Na época (da reunificação do país), nós mostramos que tivemos a força para lidar com esta evolução", disse (Clemens Bilan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2015 às 10h49.

A chanceler alemã, Angela Merkel, evocou neste sábado o "sentimento geral" que animou a Alemanha no momento da reunificação do país, em 1990, considerando que agora este mesmo sentimento poderia ajudar a enfrentar o desafio da integração dos refugiados.

"A Unidade alemã era, naturalmente, algo muito especial. Dificilmente podemos compará-la com as ondas de refugiados de hoje", disse Merkel em seu podcast semanal, enquanto a Alemanha celebra os 25 da sua reunificação em 3 de outubro de 1990.

"Na época, nós mostramos que face a uma certa evolução das coisas, tivemos a força para lidar com esta evolução", insistiu a chanceler, lembrando que a integração dos migrantes que chegam em massa na Alemanha exige grandes esforços em matéria de integração.

"Mas o sentimento geral - quando um grande desafio se apresenta a nós, quando podemos supera-lo - isso, eu acredito, nós podemos absolutamente relembrar", disse Merkel.

Isto é o que "fazem muitas, muitas pessoas que estão envolvidas hoje (...) Elas atacam o desafio com isso em mente, de que queremos chegar e podemos chegar".

A Alemanha espera entre 800 mil e um milhão de requerentes de asilo este ano, um recorde, contra cerca de 200.000 em 2014.

Entre janeiro e o final de julho, 256.938 pessoas pediram asilo na Alemanha.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelEuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosRefugiados

Mais de Mundo

Smartphones podem explodir em série como os pagers no Líbano?

ONU diz que risco de desintegração do Estado de Direito na Venezuela é muito alto

Quem é Ibrahim Aqil, comandante do Hezbollah morto em ataque de Israel a Beirute

Portugal diz ter controlado todos os incêndios que se espalharam pelo país esta semana