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Merkel anuncia conferência sobre refugiados sírios em 2016

A reunião, organizada pelo Reino Unido, Alemanha, Noruega, Kuwait e pelas Nações Unidas, abordará a assistência humanitária para os refugiados sírios


	Refugiados sírios: conferência buscará soluções para oferecer educação e não só subsistência a eles
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Refugiados sírios: conferência buscará soluções para oferecer educação e não só subsistência a eles (Gettyimages)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 11h55.

Antalya - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou nesta segunda-feira durante a cúpula de líderes do G20 em Antalya, na Turquia, que em 4 de fevereiro acontecerá em Londres uma conferência internacional centrada na crise dos refugiados da guerra civil na Síria.

A reunião, organizada pelos governos de Reino Unido, Alemanha, Noruega, Kuwait e pelas Nações Unidas, abordará a assistência humanitária para os refugiados sírios, e também o apoio aos países que abrigam esses refugiados, explicou a chanceler alemã.

A conferência buscará soluções para oferecer educação e não só subsistência a eles. Além disso, analisarão como os refugiados poderão voltar o mais rápido possível para suas casas, concluiu Merkel em entrevista coletiva.

Um comunicado conjunto dos organizadores da reunião destacou que "a comunidade internacional tem a responsabilidade de ajudar as 13,5 milhões de pessoas vulneráveis e deslocadas dentro da Síria, assim como os 4,2 milhões de refugiados sírios nos países vizinhos. Devemos aumentar nossos esforços".

A nota ainda alertou que o financiamento das ajudas da ONU para a Síria não alcançou este ano o nível do ano anterior, ao arrecadar US$ 3,3 bilhões, bem menos da metade dos US$ 8,4 bilhões solicitados pelas agências das Nações Unidas.

A guerra da Síria já dura mais de quatro anos e meio, e deixou até agora 250 mil mortos, centenas de milhares de feridos e milhões de deslocados.

A comunidade internacional, com Estados Unidos e Rússia à frente, tentam iniciar um processo de transição no país árabe.

O principal empecilho continua sendo o destino e o futuro do presidente sírio, Bashar al Assad, apoiado pela Rússia e pelo Irã.

O bloco ocidental, que conta com a participação também de Turquia e Arábia Saudita, exige que al-Assad abandone o poder para poder abrir o caminho para o final da guerra.

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