Mundo

Merkel ainda lidera ranking de mulheres mais poderosas

A lista desde ano inclui 20 estreantes no lugar de nomes que tradicionalmente estiveram na relação nos últimos casos


	Angela Merkel: ela lidera o ranking das 200 mulheres com mais poder do mundo há seis anos
 (Hannibal Hanschke / Reuters)

Angela Merkel: ela lidera o ranking das 200 mulheres com mais poder do mundo há seis anos (Hannibal Hanschke / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 15h35.

Nova York - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, foi escolhida mais uma vez como a mulher mais poderosa do mundo pela revista "Forbes", mas sua liderança é ameaçada por Hillary Clinton, pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, que poderá subir para o topo do ranking em 2017 caso seja eleita.

A lista desde ano inclui 20 estreantes no lugar de nomes que tradicionalmente estiveram na relação nos últimos casos, casos da presidente suspensa do Brasil, Dilma Rousseff, e da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner.

Merkel lidera o ranking das 200 mulheres com mais poder do mundo há seis anos, e a "Forbes" destacou nesta segunda-feira, entre outros aspectos, sua decisão de abrir as fronteiras da Alemanha para mais de 1 milhão de imigrantes sírios e outros países árabes.

"Seu último ato foi o mais valente. Exercer seu poder com a estratégia política mais curiosa: o humanismo absoluto (...). Seu próximo encontro com as urnas é no segundo semestres de 2017, e as pesquisas mostram um eleitorado cansado", alertou a revista sobre as chances de reeleição de Merkel.

A "Forbes" acrescentou que a chanceler guiou a Alemanha em um período de recessão propondo pacotes de estímulo e subsídios às empresas. Agora, o país tem um superávit orçamentário de 12,1 bilhões de euros e a nota máxima das agências de classificação.

Hillary Clinton repete o segundo lugar neste ano, mas a revista já antecipa que ela liderará o ranking caso seja eleita nas eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.

"Ela segue liderando o longo processo de primárias, apesar das revelações do 'emailgate' e continua sendo a provável candidata democrata em sua imperturbável e tenaz corrida rumo à Casa Branca", indicou a "Forbes".

Completa o pódio Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, definida pela revista como a pessoa "mais influente" do mercado financeiro mundial.

O top-10 do ranking da "Forbes" é completado, na ordem, a filantropa Melinda Gates, a executiva-chefe da General Motors, Marry Barra, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, as executivas Sheryl Sandberg, do Facebook, Susan Wojcicki, do YouTube, Meg Whitman, da Hewlett-Packard, e Ana Patricia Botin, do grupo Santander.

A revista também justificou o fim nesta edição da categoria "celebridades", que tinha nomes como a atriz Angeline Jolie e da cantora Taylor Swift, após repensar o significado de "mulher poderosa".

O debate foi resolvido a partir de uma declaração de Ameenah Gurib-Fakim, primeira mulher a presidir a Mauritânia.

"O poder é a capacidade de ser influente. Se influi a longo prazo deixando um legado, esse é o verdadeiro poder".

Por fim, a "Forbes" lembrou que no último ano seis mulheres chegaram ao principal cargo ou se mantiveram no poder em Taiwan, Mianmar, Nepal, Croácia, Mauritânia e Lituânia, reiterando o fato de Hillary também poder ser a primeira presidente dos EUA.

As 200 mulheres mais poderosas do planeta controlam uma receita de US$ 1 trilhão, de acordo com os cálculos da revista.

Acompanhe tudo sobre:Angela MerkelEmpresasHillary ClintonListas da ForbesMulheresPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique