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Merkel acha possível satisfazer reivindicações de Cameron

Merkel reconheceu que algumas destas propostas são "complexas", embora nenhuma seja uma "surpresa"


	Reino Unido na UE: entre as propostas, destacam-se a proteção do mercado único europeu e um maior controle da imigração
 (Toby Melville / Reuters)

Reino Unido na UE: entre as propostas, destacam-se a proteção do mercado único europeu e um maior controle da imigração (Toby Melville / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 12h47.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se mostrou nesta terça-feira convencida de que é possível satisfazer as reivindicações de reforma da União Europeia (UE) mencionadas pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

A chefe do governo alemão reagiu ao programa apresentado hoje pelo líder conservador britânico -em discurso e em carta à Comissão Europeia (CE)- na entrevista coletiva que ofereceu com o presidente sul-africano, Jacob Zuma, depois de se reunir com ele em Berlim.

"Em certa maneira convencida que pode funcionar. Em todo caso, a Alemanha vai fazer todo o possível dentro das regras europeias", afirmou.

Merkel reconheceu que algumas destas propostas são "complexas", embora nenhuma seja uma "surpresa", e garantiu que Berlim enfrenta a questão das reivindicações britânicas com o "espírito" de querer resolver as questões apontadas por Londres para permanecer dentro da UE.

Cameron afirmou hoje que não é uma missão "impossível" conseguir as reformas que procura para a UE antes de convocar o referendo sobre a permanência do Reino Unido no clube europeu, durante um amplo discurso pronunciado no Real Instituto de Relações Internacionais de Londres, Chatham House.

Entre suas propostas, destacam-se a proteção do mercado único europeu e um maior controle da imigração comunitária.

O primeiro-ministro garantiu também que a decisão tomada pelo povo britânico no plebiscito será "final", sem possibilidades de outra renegociação e de convocar uma segunda consulta.

Na sua opinião, com "paciência" e "boa vontade" as mudanças que aspira na Europa poderão ser conseguidas para benefício do Reino Unido e da UE em seu conjunto.

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