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Mercosul se queixa de protecionismo agrícola

Além disso, grupo fez especial menção à ''deterioração do cenário econômico internacional''

Colheita agrícola: "se não forem cumpridas as disposições do mandato de Doha, o comércio agrícola internacional se manterá como bastião do protecionismo'' (Adalberto Roque/AFP)

Colheita agrícola: "se não forem cumpridas as disposições do mandato de Doha, o comércio agrícola internacional se manterá como bastião do protecionismo'' (Adalberto Roque/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 21h42.

Mendoza - O Mercosul indicou nesta sexta-feira que continuará adotando ações para atenuar o impacto da crise global e se queixou especialmente pelo crescente protecionismo no comércio de produtos agrícolas.

Na declaração final da cúpula realizada nesta sexta-feira na cidade argentina de Mendoza, o Mercosul fez especial menção à ''deterioração do cenário econômico internacional''.

O texto reafirma o ''compromisso de coordenar e implementar ações que permitam atenuar o impacto da crise internacional'' sobre suas economias e destaca ''o papel ativo que os países em desenvolvimento tiveram em anos recentes como principais impulsores da demanda agregada global mediante o aumento de suas importações''.

Os líderes do Mercosul manifestaram seu compromisso de continuar ''aplicando políticas públicas responsáveis a fim de impulsionar o desenvolvimento com inclusão social e emprego de qualidade''.

Além disso, enfatizaram ''a necessidade de reforçar suas ações conjuntas com o objetivo de alcançar um resultado ambicioso, integral e equilibrado das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), de acordo com seu mandato focado no desenvolvimento''.

Neste sentido, advertiram que, ''se não forem cumpridas as disposições do mandato de Doha sobre agricultura, a continuação do processo de reforma que for estipulado na rodada do Uruguai continuará estagnado e o comércio agrícola internacional se manterá como bastião do protecionismo''.

Eles pediram a eliminação de todos os subsídios às exportações agrícolas em 2013 e expressaram sua preocupação pelo ''aumento do protecionismo no comércio agrícola internacional como resultado da aplicação de medidas sem justificativa científica ou técnica inconsistentes com os acordos da OMC''.

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