Mundo

Mercosul revogará suspensão do Paraguai em agosto

A partir do próximo mês, o Paraguai "reassumirá plenamente seu direito de participar dos órgãos do Mercosul e das deliberações", informa declaração dos líderes


	Paraguai: a partir da posse do novo governo paraguaio "serão considerados cumpridos" os requisitos estabelecidos no artigo 7 do Protocolo de Ushuaia sobre o compromisso democrático.
 (GettyImages)

Paraguai: a partir da posse do novo governo paraguaio "serão considerados cumpridos" os requisitos estabelecidos no artigo 7 do Protocolo de Ushuaia sobre o compromisso democrático. (GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 16h49.

Montevidéu - Os países do Mercosul decidiram nesta sexta-feira em sua cúpula semestral no Uruguai revogar a partir do dia 15 de agosto a suspensão do Paraguai, uma vez que Horacio Cartes assuma a presidência do país.

Após "avaliar positivamente" a realização das eleições gerais no Paraguai no último dia 21 de abril, os presidentes de Brasil, Dilma Rousseff; Argentina, Cristina Kirchner; Uruguai, José Mujica; e Venezuela, Nicolás Maduro, decidiram "cessar" a suspensão imposta no dia 29 de junho de 2012 devido à cassação por parte do Parlamento paraguaio do então presidente Fernando Lugo.

A partir da posse do novo governo paraguaio "serão considerados cumpridos" os requisitos estabelecidos no artigo 7 do Protocolo de Ushuaia sobre o compromisso democrático.

A partir do próximo mês, o Paraguai "reassumirá plenamente seu direito de participar dos órgãos do Mercosul e das deliberações", informa a declaração dos líderes.

As autoridades do Paraguai, o quinto integrante do Mercado Comum do Sul, não participam da reunião. 

Acompanhe tudo sobre:PolíticaAmérica LatinaParaguaiMercosul

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'