Mundo

Menino de 7 anos morreu nos atentados da Espanha

Julian Caldman, de 7 anos, era britânico-australiano. Após a identificação das três vítimas, apenas dois mortos ainda não foram identificados

Homenagens em Barcelona: "Não há iminência de novos ataques", disse ministro do Interior da Espanha (Sergio Perez/Reuters)

Homenagens em Barcelona: "Não há iminência de novos ataques", disse ministro do Interior da Espanha (Sergio Perez/Reuters)

A

AFP

Publicado em 20 de agosto de 2017 às 13h27.

Última atualização em 20 de agosto de 2017 às 13h28.

O menino britânico-australiano de 7 anos Julian Cadman, cujo avô fez um apelo desesperado para encontrá-lo após o atentado de Barcelona, morreu em consequência dos ferimentos, informou neste domingo a Proteção Civil da Catalunha.

"Foram identificadas mais três vítimas fatais do atentado de Barcelona através do DNA. Trata-se de uma pessoa com dupla cidadania australiana e britânica, uma pessoa italiana e outra belga", anunciou o departamento do governo regional, em referência ao menino, cuja mãe está ferida, e outras duas vítimas fatais, que estão entre as 14 dos ataques em Barcelona e Cambrils.

A família do menino divulgou uma mensagem emocionada: "Julian era um membro muito amado e adorado da família. Enquanto aproveitava uma visita a Barcelona com sua mãe, Julian foi tristemente tirado de nós".

"Ele tinha muita energia, era divertido e travesso, sempre nos fazia sorrir. Nós somos abençoados por que o tivemos em nossas vidas", afirma a nota, que agradece "a todos que ajudaram na busca por Julian".

O governo britânico informou que está auxiliando a família.

Após a identificação das três vítimas, apenas dois mortos ainda não foram identificados. Além do menino, morreram no atentado uma pessoa de nacionalidade belga, duas de nacionalidade italiana, um americano, dois portugueses - cujos corpos foram entregues neste domingo à família - e cinco espanhóis.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasBarcelona (Espanha)EspanhaTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Trump ameaça impor sanções 'muito duras' contra Rússia e Ucrânia se a guerra continuar

'De inovador a abominável': como a relação entre Trump e Musk se deteriorou em 9 dias

Jeffrey Epstein: quem foi, quais foram os crimes e por que Musk citou Trump no caso; entenda

Trump diz que derrota na 2ª Guerra foi ruim para Alemanha; Merz nega: 'foi a libertação do nazismo'