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Meloni defende abordar de maneira 'razoável' a guerra de tarifas

O presidente americano, Donald Trump, lançou uma guerra comercial contra os principais parceiros e contra os adversários dos Estados Unidos, com as taxas como arma principal

Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni Meloni, foi a única líder europeia presente na posse de Trump (Riccardo Fabi/NurPhoto/Getty Images)

Primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni Meloni, foi a única líder europeia presente na posse de Trump (Riccardo Fabi/NurPhoto/Getty Images)

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Agência de notícias

Publicado em 29 de março de 2025 às 19h29.

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A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, defendeu, neste sábado (29), abordar de maneira "razoável" a escalada da guerra de tarifas entre a União Europeia e Estados Unidos, e reiterou a importância da unidade transatlântica.

O presidente americano, Donald Trump, lançou uma guerra comercial contra os principais parceiros e contra os adversários dos Estados Unidos, com as tarifas como arma principal.

Trump anunciou uma taxa de 25% para os automóveis importados a partir de 3 de abril, o que afetaria em cheio a indústria automotiva alemã.

Os Estados Unidos também ameaçam impor tarifas sobre vinhos, champanhes e outras bebidas alcoólicas europeias, especialmente francesas, com uma taxa de 200%.

Meloni, que foi a única líder europeia presente na posse de Trump, declarou que sente que é sua "responsabilidade" defender a unidade transatlântica e "reconstruí-la se for necessário".

"É claro que há divergências sobres os direitos alfandegários, mas por essa razão penso que não devemos reagir de maneira impulsiva, mas sim de maneira razoável", disse em uma manifestação do partido de oposição centrista Azione.

Um pouco mais de 10% das exportações italianas são vendidas para os Estados Unidos, a metade máquinas e instrumentos e seus componentes.

O anúncio de quinta-feira de que os EUA irão impor uma tarifa adicional de 25% para os automóveis fabricados fora dos Estados Unidos, ocorreu uma semana depois de a UE anunciar que adiaria até meados de abril suas medidas de retaliação contra produtos americanos.

Essa nova política deve ser uma resposta às taxas de 25% impostas por Trump contra o aço e o alumínio, mas o bloco decidiu prorrogar as medidas para dar mais tempo a uma solução negociada.

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