Greve: quase 3.000 cirurgias foram adiadas, segundo o Serviço de Saúde Nacional (Paul Ellis / AFP)
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 08h30.
Depois de quase 40 anos sem greve, os médicos residentes da Inglaterra iniciaram nesta quarta-feira a segunda paralisação em um mês, em uma disputa com o governo conservador.
Os médicos residentes - formados há pouco tempo e sem consultório próprio - oferecem apenas atendimento de emergência desde 8H00 (6H00 de Brasília), em uma greve de 24 horas em protesto por suas condições de trabalho.
Quase 3.000 cirurgias foram adiadas, segundo o Serviço de Saúde Nacional (National Health Service, NHS).
O principal ponto de discórdia entre os médicos e o governo de David Cameron é a pretensão do governo de que o sábado seja considerado um dia normal de trabalho, em termos salariais.
Cameron e seu governo desejam estabelecer esta e outras reformas para criar um sistema de saúde público que preste os mesmos serviços os sete dias da semana.
A greve anterior aconteceu em 12 de janeiro.
A Inglaterra tem mais de 50.000 médicos residentes, um terço do total de médicos.