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Médicos fazem avaliação dos nove mineiros resgatados

Os mineiros foram resgatados ontem, após quase uma semana soterrados na Mina Cabeza de Negro

Os mineiros só deverão receber alta amanhã, após o detalhamento do estado clínico de cada um (Cris Bouroncle/AFP)

Os mineiros só deverão receber alta amanhã, após o detalhamento do estado clínico de cada um (Cris Bouroncle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 09h20.

Brasília – Os nove trabalhadores que ficaram seis dias soterrados em uma mina no Peru estão sendo submetidos hoje (12) a uma série de exames médicos. O chefe da equipe médica do Hopital Essalud de Ica, Álvaro Vidal, disse que os mineiros só deverão receber alta amanhã, após o detalhamento do estado clínico de cada um. Os médicos avaliam a saúde física e mental dos trabalhadores.

Por quase uma semana, os trabalhadores ficaram soterrados na Mina Cabeza de Negro, no Oeste peruano, a 300 quilômetros de Lima, capital do Peru. A mina estava desativada, segundo autoridades, e os trabalhadores atuavam de forma ilegal. Houve um desabamento de rochas que acabou soterrando a todos.

As operações de resgate foram concluídas ontem (11), depois de várias tentativas. Especialistas disseram que as dificuldades aumentaram devido à instabilidade do terreno e aos desabamentos de rochas e terra na região.

Os especialistas em resgate prepararam uma espécie de elevador de madeira, que foi inserido no fosso aberto para a retirada dos trabalhadores. Por meio desse elevador, os mineiros foram transportados até a superfície.

Segundo a direção regional do Instituto Nacional de Defesa (Indeci) de Ica, região onde está a mina, na relação dos trabalhadores soterrados estão Javier López Tapia e Roger López Tapia (pai e filho), Felix Aguilar Cucho, Jesús Jacatinta Rayme, Carlos Galindo Huamaní, Edwin Bellido Huaita Sarmiento e Júlio César.

Em agosto de 2010, o resgate bem-sucedido de 33 trabalhadores, em uma mina no Norte do Chile, chamou a atenção do mundo. Depois de mais de 70 dias soterrados, os trabalhadores foram resgatados com vida devido à ajuda de especialistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, do México e da Argentina, além de chilenos.

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