Mundo

McConnell diz que não haverá paralisação do governo

Líder dos republicanos no Senado disse que as batalhas fiscais não vão levar a uma paralisação do governo ou déficit nas contas do país


	Homem caminha por sala do Capitólio durante a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos
 (Joshua Roberts/Reuters)

Homem caminha por sala do Capitólio durante a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos (Joshua Roberts/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 17h53.

O líder dos republicanos no Senado americano, Mitch McConnell, afirmou que as batalhas fiscais que podem ocorrer no próximo ano não vão levar a uma paralisação do governo ou déficit nas contas do país.

"Não haverá paralisação do governo nem default sobre a dívida nacional", declarou o senador.

McConnell foi reeleito na terça-feira e deve se tornar lidar da maioria no Senado em 2015.

Ele se recusou a dizer se apoiaria as condições exigidas para a legislação do teto da dívida, mas enfatizou que a situação em 2015 será muito diferente de 2011, quando houve uma feroz batalha sobre o tema.

De acordo com o senador, no próximo ano, a maioria dos republicanos no Congresso vai dar ao partido "outros mecanismos", tais como projetos de lei sobre gastos e legislação de reconciliação, para tentar alterar a política fiscal em vez de modificar o teto da dívida.

O futuro líder da maioria disse que falou com Obama nesta quarta-feira e que espera encontrar áreas onde os republicanos e os democratas possam concordar, citando especificamente acordos comerciais e a reforma tributária.

Ele acrescentou que os republicanos querem trabalhar na legislação de energia, incluindo conseguir a aprovação do oleoduto Keystone XL.

Para McConnell, a vitória republicana no Senado indica insatisfação com a administração Obama e uma "disfunção" em Washington.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosPolítica

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo