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May vai pedir permissão à rainha Elizabeth II para formar governo

A primeira-ministra se reunirá com a monarca, após obter 318 cadeiras, oito menos dos necessários para conseguir a maioria absoluta na Câmara dos Comuns

Theresa May e Rainha Elizabeth II (Dominic Lipinski/WPA Pool/Getty Images)

Theresa May e Rainha Elizabeth II (Dominic Lipinski/WPA Pool/Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de junho de 2017 às 06h55.

Última atualização em 9 de junho de 2017 às 07h36.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, irá nesta sexta-feira ao Palácio de Buckingham para informar a rainha Elizabeth II, que poderá formar governo, apesar de não ter atingido a maioria absoluta nas eleições gerais de ontem, confirmou um porta-voz da residência de Downing Street.

A líder do Partido Conservador espera ver a rainha por volta das 12h30 (horário local, 8h30 de Brasília), onde vai solicitar a permissão para formar o governo, após obter 318 cadeiras, oito menos dos necessários para conseguir a maioria absoluta na Câmara dos Comuns formada por 650 deputados.

De acordo com a "BBC", May contaria com o apoio do Partido Democrático Unionista do Ulster (DUP), que obteve dez cadeiras das 18 que a Irlanda do Norte tem direito.

Os trabalhistas, primeiros da oposição britânica, foram os protagonistas destas eleições, conseguindo 261 cadeiras, superando as 229 que tinham quando o Parlamento foi dissolvido em maio.

No dia 18 de abril, a primeira-ministra convocou eleições antecipadas, quando as pesquisas de intenção de voto eram favoráveis ao seu partido e davam uma vantagem de quase 20 sobre os trabalhistas do esquerdista Jeremy Corbyn.

Segundo Theresa May, seu objetivo era buscava aumentar a maioria nos Comuns, com o objetivo de contar com um mandato forte nas negociações com Bruxelas sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

O resultado eleitoral, que deixou um Parlamento fragmentado, deixando as negociações do "brexit" em uma grande incerteza e já não sabe se este começará na data prevista, no próximo dia 19.

Com uma mensagem centrada na melhora dos serviços públicos e em combater as desigualdades sociais, Corbyn, na reta final, conseguiu subir nas pesquisas.

May tinha chegado ao poder em julho do ano passado após a renúncia do seu antecessor, o conservador David Cameron, por causa da vitória do "brexit" no referendo sobre a permanência ou retirada do Reino Unido da UE.

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