May toma posse

Theresa May foi empossada como primeira-ministra britânica nesta quarta-feira. David Cameron despediu-se do posto depois de fazer o último discurso no Parlamento nesta manhã — ele aconselhou a sucessora a “ficar o mais perto possível da União Europeia” para “beneficiar-se do comércio exterior”. Em seguida, May encontrou-se com a rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham e, à tarde, falou à imprensa em frente à residência oficial do governo. May abordou diversas vezes aspectos relacionados à justiça social e disse que não pretende “ouvir somente os poderosos” durante sua gestão.

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Johnson na equipe

Depois de tomar posse, May anunciou alguns nomes de seu novo gabinete. Um dos destaques é a nomeação de Boris Johnson — ex-prefeito de Londres e grande apoiador da saído do Reino Unido da União Europeia — para o cargo de ministro das Relações Exteriores. Enquanto isso, o antecessor de Johnson nas Relações Exteriores, Philip Hammond, tornou-se o novo ministro das Finanças, substituindo Geoge Osborne. Ao contrário de Johnson, Hammond fez campanha pela permanência do Reino Unido na UE.

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Trump e a saga do vice

Numa semana em que prometeu se encontrar com cada um dos potenciais candidatos a vice-presidente na chapa republicana, Donald Trump visitou nesta manhã a residência do governador de Indiana, Mike Pence. Outro cotado ao cargo de vice, o ex-porta voz da Casa Branca Newt Gingrich foi visto em Indiana na manhã desta quarta-feira. Na segunda-feira 11, Trump fez campanha com Chris Christie, governador de Nova Jersey. Além desses, o general Michael Flynn também é um dos sondados, ainda que o nome do ex-militar desagrade a muitos membros do Partido Republicano.

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Polêmica no Mar da China

Em comunicado oficial divulgado por seu Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira, os chineses acusaram os Estados Unidos de parciais em seu posicionamento quanto à decisão do Tribunal de Haia sobre o Mar da China — na terça-feira 12, a corte sentenciou que o país asiático não tem direito sobre 85% do território, como declara possuir. Os Estados Unidos haviam declarado que o caso era uma oportunidade para a China ser “responsável” e mostrar se é realmente “o poder mundial que proclama ser”. O governo chinês reiterou ainda que não pretende acatar a decisão de Haia e que a China tem o direito de criar uma zona de restrição aérea sobre a região.

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Crescimento menor no Japão

O governo japonês anunciou, nesta quarta-feira, a redução de suas previsões de crescimento em 2016 de 1,7% para 0,9%. O CPI, índice que mede a inflação no país, também deve crescer menos do que o previsto — 0,4%, em vez do 1,2% estimado em janeiro. Dois conselheiros próximos ao governo disseram em entrevista que a administração do primeiro-ministro Shinzo Abe vem considerando conceder um pacote de estímulo de 96 bilhões de dólares para incentivar a economia. Ainda no Japão, o NHK, maior grupo de imprensa do país, afirmou nesta quarta-feira que o imperador Akihito pode estar próximo de abdicar do trono — o primeiro ato desse tipo desde 1817. Doente, Akihito já vem entregando algumas obrigações oficiais a seu herdeiro, o príncipe Naruhito, de 56 anos.

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Amazon: sucesso no Prime Day

A varejista online Amazon anunciou que a edição 2016 do Prime Day — uma espécie de Black Friday em que a marca oferece descontos em seus produtos — foi “a maior de todos os tempos”. As promoções em massa aconteceram ao longo de toda a terça-feira 12, com ofertas em e-books e produtos da casa, como o leitor digital Kindle — na filial brasileira da loja, as compras tiveram frete grátis e milhares de livros digitais chegaram a 50% de desconto. Segundo a Amazon, as vendas mundiais foram 60% maiores do que na edição do ano passado. A empresa de Jeff Bezos, contudo, não revelou o faturamento obtido.

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Novo carro da Tesla

Foi lançado nesta quarta-feira o Model X 60D, novo modelo de carro elétrico da montadora Tesla. O produto chega ao mercado por 64.500 dólares e pretende ser mais acessível do que o Model X original, cujo valor inicial é de 80.000 dólares. Também nesta quarta-feira a Tesla confirmou o encerramento de seu programa de garantias, que recomprava veículos da marca por metade do valor original caso os clientes decidissem devolvê-los após três anos de uso. Em comunicado, a Tesla afirmou que continuará oferecendo “outras formas” de garantia aos compradores.