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May responderá "rápido" ao resultado da votação sobre o "Brexit"

Em reunião com ministros, May lembrou que o governo "é servidor do povo" e que deve cumprir o resultado do referendo de 2016 para deixar a UE

Theresa May: primeira-ministra britânica saberá ainda hoje se o parlamento aprovará ou não o seu acordo para o Brexit, numa votação histórica para o Reino Unido (Will Oliver/EFE)

Theresa May: primeira-ministra britânica saberá ainda hoje se o parlamento aprovará ou não o seu acordo para o Brexit, numa votação histórica para o Reino Unido (Will Oliver/EFE)

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EFE

Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 12h22.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, a conservadora Theresa May, responderá "rápido" ao resultado da votação desta noite sobre o acordo do "Brexit" proposto pelo governo, indicou nesta terça-feira seu porta-voz oficial.

Segundo a fonte, na reunião semanal com seus ministros, May lembrou que o governo "é servidor do povo" e disse que acredita "apaixonadamente" que deve cumprir o resultado do referendo de 2016, no qual os britânicos votaram a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

A Câmara dos Comuns iniciou hoje a quinta e última sessão de debate sobre o pacto governamental para a saída da UE, que terminará em uma votação histórica.

Os deputados votarão primeiro uma série de emendas ao tratado apresentadas pelos grupos políticos e finalmente o acordo em si, o que deve ocorrer por volta das 21h (horário local, 19h em Brasília), dependendo do ritmo das votações.

Está previsto que May encerre o debate no início da noite com um discurso no qual voltará a pedir o apoio ao texto que pactuou com Bruxelas.

Também está programada uma declaração da primeira-ministra diante da câmara ao término da votação.

Se o pacto for rejeitado, May deve apresentar aos deputados um plano alternativo em até três dias úteis, prazo que termina na próxima segunda-feira.

Se, como prognosticado, os Comuns rejeitarem o acordo, os passos da primeira-ministra dependerão, em boa medida, da margem dessa derrota, que ameaça minar sua autoridade no Parlamento e à frente do governo.

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