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May pede ação de empresas de mídia social contra discurso de ódio

Declaração da primeira-ministra britânica ocorre dois dias depois que um britânico convertido ao islamismo matou pelo menos quatro pessoas em Londres

Theresa May: "a luta contra o terrorismo e o discurso de ódio tem de ser conjunta" afirmou o porta-voz da premiê (Richard Pohle/Reuters)

Theresa May: "a luta contra o terrorismo e o discurso de ódio tem de ser conjunta" afirmou o porta-voz da premiê (Richard Pohle/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2017 às 11h58.

Londres - A primeira-ministra britânica, Theresa May, quer que as empresas de mídia social façam mais para impedir a disseminação de material extremista online, disse seu porta-voz na sexta-feira, dois dias depois que um britânico convertido ao islamismo matou pelo menos quatro pessoas em Londres.

"A luta contra o terrorismo e o discurso de ódio tem de ser conjunta", disse o porta-voz. "O governo e os serviços de segurança estão fazendo tudo o que podem, e é claro que as empresas sociais podem e devem fazer mais."

No início desta semana, o Google prometeu policiar melhor seu site depois que várias empresas deixaram o gigante da internet por não conseguir manter os anúncios ausentes de vídeos com mensagens de ódio. O Facebook e outros também foram criticados por não fazer o suficiente para moderar o conteúdo em suas plataformas.

Os comentários do gabinete de May ecoam os do secretário de Relações Exteriores, Boris Johnson, que na quinta-feira disse que os provedores de internet e as empresas de mídia social "têm de olhar para o material que está subindo em seus sites, eles têm que tomar medidas para fiscalizar, e retirar quando possível."

May, ex-ministra do Interior que passou seis anos a pôr em prática políticas para tentar impedir a radicalização dos cidadãos britânicos, sempre exortou as empresas de mídia social a adotarem uma posição mais dura.

"Nós não queremos que este material apareça em primeiro lugar e quando ele aparecer, queremos que ele seja retirado o mais rápido possível", disse o porta-voz de May.

"A bola está agora com eles, vamos ver como eles respondem."

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